O Supremo Tribunal do Canadá rejeitou esta sexta-feira o recurso de um canadiano de Montreal que reclamava o direito a um prémio da lotaria no valor de 27 milhões de dólares (19 milhões de euros), registado após o tempo limite. O homem comprou dois bilhetes, mas o segundo foi registado sete segundos após a hora. E foram os números desse precisamente os premiados. Sorte? Neste caso, azar.
Joel Ifergan alegou sempre que o atraso foi causado pelo sistema do computador central do Loto-Québec, pelo que defendeu em tribunal ter direito a metade do jackpot no valor de 13,5 milhões de dólares (9,5 milhões de euros).
O caso remonta a 2008 e, nos últimos anos, este homem já gastou mais de 70 mil euros para tentar provar que tem direito ao dinheiro. Uma pequena gota, um investimento mínimo, se o dinheiro fosse parar às suas mãos. Mas não. O caso já chegou ao Supremo, que indeferiu o recurso.
«Vou ser muito honesto, estou muito dececionado com esta decisão», afirmou Joel Ifergan, habitante de Dollard-des-Ormeaux, no oeste da ilha de Montreal, em declarações à CTV News, do Canadá, entendendo que «se aquele impresso tivesse sido registado em qualquer outro local do Canadá ele seria um milionário há sete anos».
Não foi milionário por sete segundos
- Redação
- CF
- 30 jan 2015, 11:46
Há sete anos que o homem tenta provar que não teve culpa do atraso de sete segundos no registo, mas, pelos vistos, a sorte não lhe bateu à porta
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