Ajuda externa: Portugal conclui pagamento da tranche mais cara - TVI

Ajuda externa: Portugal conclui pagamento da tranche mais cara

  • ALM com Lusa
  • 22 jan 2018, 20:39

Secretário de Estado, que agora representa Portugal nas reuniões do fórum de ministros das Finanças da zona euro, precisou que este pagamento, que deverá ocorrer esta semana. São 800 milhões de euros

O secretário de Estado das Finanças anunciou hoje no Eurogrupo, em Bruxelas, que Portugal vai efetuar o pagamento antecipado de 800 milhões de euros ao FMI, concluindo assim o reembolso da tranche mais cara do empréstimo desta instituição.

Tive oportunidade de informar os meus colegas de que Portugal ia fazer o pagamento dos 800 milhões de euros do empréstimo do FMI que correspondem à parte final daquilo que era a autorização concedida, mas também daquilo que era o empréstimo em condições menos favoráveis”, anunciou Ricardo Mourinho Félix, em declarações aos jornalistas após a primeira reunião do Eurogrupo presidida por Mário Centeno.

O secretário de Estado, que agora representa Portugal nas reuniões do fórum de ministros das Finanças da zona euro, precisou que este pagamento, que deverá ocorrer esta semana, “conclui a autorização que tinha sido pedida e que permitia pagar a totalidade daquilo que era a tranche mais cara do empréstimo do FMI”, no quadro do programa de assistência financeira a Portugal.

“É isso que é concluído agora: o pagamento dessa tranche mais cara”, disse, apontando que ficam ainda cerca de 4,5 mil milhões de euros de empréstimo do FMI por saldar, “mas a uma taxa muito mais baixa”.

Segundo o secretário de Estado, este é “um marco”, no sentido em que o país continua a ter empréstimos das instituições europeias e do FMI, mas neste último caso, “a uma taxa muito mais reduzida”, o que “é importante para o robustecimento da situação das contas públicas”, beneficiando “a consolidação orçamental e a redução da dívida pública”.

A partir de agora, a gestão será feita comparando sempre aquilo que é o custo da dívida face a estas instituições e aquilo que é o custo de financiamento em mercado”, disse.

Relativamente à apresentação, pela Comissão Europeia, das conclusões da sétima missão de vigilância pós-programa a Portugal, apontou que foi “bastante bem recebida pelas instituições”.

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