Governo cria fundo de apoio aos concelhos atingidos pelo incêndio de Pedrógão Grande - TVI

Governo cria fundo de apoio aos concelhos atingidos pelo incêndio de Pedrógão Grande

António Costa anunciou, nesta quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros, que vão ser canalizados apoios com "equidade e justiça", nomeadamente para Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera

O Governo criou um fundo de apoio à revitalização dos concelhos atingidos pelo incêncio de Pedrógão Grande, que incluem ainda Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera.

O anúncio foi feito por António Costa, nesta quinta-feira, no final do Conselho de Ministros, onde explicou, ainda, que é necessário proceder à coordenação dos fundos que têm sido recolhidos, para assegurar "equidade e justiça" na canalização de apoios.

O primeiro-ministro adiantou, também, que o Governo "manifesta total abertura e disponibilidade para apoiar qualquer resposta na comissão técnica independente, que o PSD propôs, para que não haja qualquer dúvida".

É necessário apurar cabalmente tudo o que aconteceu nas suas causas e consequências. Eu próprio comecei por dirigir três questões, tendo obtido resposta preliminar do IPMA, da GNR sobre a questão do corte da estrada EN-231 e aguardo ainda a resposta da Proteção Civil relativamente às falhas nos sistemas de comunicação. Sem prejuízo, a ministra da Administração Interna já determinou ao professor Xavier Guerra um estudo sobre o que aconteceu e, necessariamente, um inquérito criminal. Sem prejuízo disso, é muito importante que haja um cabal esclarecimento."

Relativamente às vítimas dos incêndios, António Costa disse que 43 das 64 vítimas mortais já foram identificadas, agradecendo o trabalho do Instituto Nacional de Medicina Legal, que, considera, tem feito um trabalho excecional".

O chefe do Governo agradeceu, também, a bombeiros, Proteção Civil, GNR, Forças Armadas, INEM, hospitais, PJ, "que prontamente iniciou trabalhos de investigação", às escolas que "fizeram esforço muito grande para iniciar atividade normal" e aos autarcas dos concelhos afetados.

António Costa dedicou a parte final da sua declaração, ainda antes de partir para o Conselho Europeu, à necessidade de reforma da floresta e pressionou o Parlamento no sentido de aprovar propostas de lei do Governo, que estão nas gavetas da Assembleia da República. 

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