Juros mais baixos, um prazo maior e um travão ao bónus, que está ligado ao crescimento da economia, são as principais diferenças entre os Certificados do Tesouro Poupança Mais, cuja possibilidade subscrição termina no domingo, e os Certificados do Tesouro Poupança Crescimento, disponíveis para investimento a partir de na segunda-feira.
Tal como até aqui, o investimento mínimo é de 1.000 euros e o máximo de um milhão.
O novo produto de poupança do Estado tem uma maturidade de sete anos e oferece uma remuneração média anual de 1,39%, mais baixa do que a média atual de 2,25%.
CTPM | CTPC | |
1º ano | 1,25% | 0,75% |
2º ano | 1,75% | 0,75% |
3º ano | 2,25% | 1,05% |
4º ano | 2,75% | 1,35% |
5º ano | 3,25% | 1,65% |
6º ano | 1,95% | |
7º ano | 2,25% |
Os juros vão continuar a ser pagos anualmente e o resgate só pode ser feito depois do primeiro ano de subscrição. Já o prémio, só é pago se o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) for positivo, mas fica limitado a um máximo de 1,2% a cada ano.
Para quem tem Certificados do Tesouro Poupa Mais as condições vão manter-se até ao vencimento das aplicações. Até domingo ainda é possível subscrever o produto, na página do IGCP, a agência que gere a dívida pública, gerida por Cristina Casalinho.
“Continuamos a dizer para as pessoas aproveitarem, se tiverem poupanças, porque é um produto que tem um rendimento que se destaca relativamente aos restantes produtos no mercado", disse à TVI António Ribeiro da Deco.
Acrescentando que "quase todos os produtos que existem no mercado dão um rendimento inferior à inflação, o que significa que qualquer produto, que escolhamos para aplicar poupanças, estaremos sempre, em termos reais, a perder dinheiro. Mesmo com juros mais baixos, os Certificados do Tesouro continuam a render mais do que os depósitos a prazo", acrescentou.
Em quatro anos os produtos de poupança do Estado captaram quase 13 mil milhões de euros das famílias portuguesas,