O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) denunciam a intenção da administração dos CTT de fechar mais balcões.
Até agora encerraram 16, mas dizem que a lista pode chegar aos 60. Inicialmente, foram apontadas 22 estações para encerrar, mas o número baixou depois para 19 com a criação de novos postos dos CTT em locais como juntas de freguesia ou estabelecimentos comerciais.
Até agora fecharam 16 e agora estão na lista uma série de estações em Lisboa, Coimbra, Porto e até capitais de concelho como Sátão. Eram 22 e serão 40”, referiu Vítor Narciso, do SNTCT, prevendo que “a curto prazo possam ser 60 estações”.
Também a redução de trabalhadores deverá ter um número superior, segundo os sindicatos, para quem os 800 funcionários apontados correspondem às “saídas naturais”, somando-se 600 funcionários a termo.
Os sindicatos representativos dos trabalhadores afirma ainda esperar uma “boa adesão” à greve geral agendada para sexta-feira, apontando como meta chegar aos 4.000 trabalhadores na manifestação em Lisboa.
“Estamos a pensar que vai haver uma boa adesão à greve. Ainda vamos ter mais uns dias para continuar a organizar o transporte, mas podemos dizer que, de fora de Lisboa, já estão garantidas 1.500 pessoas à data de hoje” para a manifestação, disse o secretário-geral do SNTCT, Vítor Narciso, citado pela Lusa, que falava numa conferência de imprensa com outras estruturas, em Lisboa.
Assegurando que este número “vai crescer nos próximos dois dias”, o sindicalista indicou que estas estruturas apontam como “meta entre 3.000 a 4.000 trabalhadores” para o protesto que parte do Marquês de Pombal, em Lisboa, às 14:30.
A rede de atendimento é, atualmente, composta por um número total de 2.366 estabelecimentos postais, correspondente a 598 lojas e a 1.768 postos de correio.