A estimativa definitiva da taxa de desemprego de junho de 2016 situou-se em 11,1%, prosseguindo a trajetória descendente que se verifica desde fevereiro de 2016. Aquele valor representa uma revisão em baixa, de 0,1 pontos percentuais (p.p.), face à estimativa provisória divulgada há um mês (11,2%)"
Havia, em junho, 565.500 pessoas sem trabalho, menos 1,3% ou 7.300 pessoas em relação ao mês anterior.
As contas do INE indicam, ao mesmo tempo, que há 4.548.400 pessoas empregadas, mais 0,5% face ao mês anterior, isto é, mais 20.800 pessoas que arranjaram trabalho.
Também para julho, a estimativa provisória do INE para o desemprego é a mesma (11,1%), o que denota uma estabilização.
Segundo esta previsão, no mês passado 567.300 mil pessoas não tinham emprego e 4.558.000 sim.
Mais mulheres no desemprego
Em julho, mais mulheres ficaram desempregadas (1,5%), num total de 4.100 que perderam o seu trabalho. Já nos homens, houve um movimento contrário, já que menos 2.200 caíram nas estatísticas negras.
Poucas alterações nos jovens desempregados, diz o INE, contabilizando 90.700 em junho e estimando 92.900 em julho.
Nestas estimativas, foi considerada a população dos 15 aos 74 anos e os valores foram ajustados de sazonalidade.
Os dados do INE foram divulgados no dia em que o Instituto deu conta que a confiança dos consumidores continua a cair e o desemprego é, precisamente, um dos motivos.