As principais medidas do Programa Nacional de Reformas - TVI

As principais medidas do Programa Nacional de Reformas

São mais de 100 medidas para aplicar em diversas áreas, com dinheiro que, em parte virá dos fundos comunitários. Fizemos um resumo das principais

A par do Programa de Estabilidade, o Governo também aprovou o Plano Nacional de Reformas. O executivo aprovou o que parece ser uma enxurrada de medidas que custam milhares de milhões de euros para reabilitar vários setores da economia. A ideia é aplicar as 120 medidas nos próximos quatro anos, até 2020.

O dinheiro aplicar – 33 mil milhões de euros no total – versará sobre diversas áreas. Metade virá dos fundos comunitários (Portugal 2020) e dos cofres do Estado virão 6.700 milhões de euros.

Para o Governo, a estratégia para o futuro inverteu-se em relação ao que vinha sendo feito pelo anterior Executivo PSD/CDS-PP.

Eis um resumo das principais medidas:

As mais caras dizem respeito às pensões, à ferrovia, ao pagamento de dívidas aos hospitais públicos e à reabilitação urbana.

- Nas reformas, vai ser reativada a atualização das pensões. É a medida mais cara: vai custar 2 mil milhões de euros

- A ferrovia, vai merecer um investimento de 1.300 milhões de euros e há planos para alargar as linhas de metro de Lisboa e do Porto

- Haverá mais 1300 milhões de euros para pagar as dívidas aos hospitais públicos em quatro anos

- Vão ser gastos 2,7 mil milhões de euros na reabilitação urbana

As medidas definidas estão espalhadas por sete áreas, das quais destacamos estas:

Saúde: taxas  moderadoras mais baixas e transporte hospitalar gratuito, contratação de 500 médicos aposentados, para além da colocação de dentistas e oftalmologistas em centros de saúde e da criação de 180 novas unidades de cuidados continuados integrados.

Educação: mais de 3 mil vagas para contratos com jovens doutorados e investigadores , para além de atribuir 70 mil bolsas para estudantes carenciados

Trabalho: vai haver ainda medidas de apoio ao desemprego de longa duração (para 70.000 desempregados), estímulos ao emprego científico e um aumento do rendimento social de inserção; o regime do trabalhador independente vai ser revisto de modo a que tenha um efeito neutro do ponto de vista orçamental; é referida a subida do salário mínimo já efetuada no início deste ano, de 505 para 530 euros brutos por mês, mas o documento é omisso em relação aos anos seguintes, sendo que o Governo tinha prometido aumentá-lo para os 600 euros no final da legislatura. 

 

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