Pode um robot roubar-lhe o trabalho? Calcule aqui a probabilidade - TVI

Pode um robot roubar-lhe o trabalho? Calcule aqui a probabilidade

  • VC
  • 26 jun 2017, 11:39
Trabalho

Há um site criado especificamente para este efeito, que dá ainda dicas sobre se a área está ou não em crescimento, qual o salário médio anual na profissão em causa e quantas pessoas estão empregadas

Há anos que se receia que os robots roubem os trabalhos aos humanos. Facto é que a tecnologia já substitui a mão humana em várias profissões. Não é difícil encontrar exemplos: há caixas de supermercado automáticas, máquinas automáticas para pagar portagens. Até onde iremos? Há um site que ajuda a perceber qual a probabilidade: Will robots take my job? (Vão os robots ficar com o meu trabalho?).

Ao entrar na página, basta escrever qual é a profissão que surgem funções em detalhe. É escolher e a probabilidade aparece. E aparece acompanhada de indicações: se tem razões para ficar preocupado, qual o crescimento da área que é possível projetar, qual o salário médio anual e quantas pessoas estavam empregadas em 2016.

Ora, para além dos operadores de caixa, também os motoristas têm alta probabilidade de virem a ser destronados pelos robots. Quem já não ouviu falar dos carros sem condutor? Cá está a probabilidade, segundo esta página da Internet criada pelo programador Mubashar Iqbal e pelo designer gráfico Dimitar Raykov, a partir de uma investigação feita em 2013 por economistas da Universidade de Oxford sobre como a automatização afetará o mercado de trabalho. 

willrobotstakemyjob.com

Já quem for pediatra, dentista ou fotógrafo, a probabilidade de algum dia um robot vir a ocupar o seu lugar é muito diminuta. 

A página quer ser séria, mas na base da criação esteve também algum toque de humor: quando a probabilidade é superior a 90% aparece o alerta "estás condenado" a mudar de carreira. 

O site foi construído em três semanas e já conta com mais de seis milhões de visitas de 222 países.

 

As três profissões mais procuradas são professor, médico e advogado, segundo contaram os criadores ao El País

Veja também:

Continue a ler esta notícia