O Governo aprovou hoje a requisição civil dos trabalhadores da TAP para minimizar o impacto da greve de quatro dias, entre 27 e 30 de dezembro, convocada por 12 sindicatos para contestar o relançamento da privatização da companhia aérea.
«Esta decisão visa assegurar serviços essenciais em defesa do interesse público nacional e de setores vitais na economia nacional», justifica o Governo, no comunicado do Conselho de Ministros.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil «regista com agrado os fundamentos da decisão de requisição civil decidida pelo Governo, que vem sustentar na integra a razão que assiste a este Sindicato ao considerar a TAP Portugal um bem de interesse Nacional inequívoco e inalienável».
A requisição civil compreende o conjunto de medidas determinadas pelo Governo destinadas a assegurar o regular funcionamento de serviços essenciais e de interesse público ou de setores vitais da economia nacional.
A plataforma que representa os trabalhadores da TAP - grupo que entretanto o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), afeto à UGT, abandonou - convocou uma greve de quatro dias, entre 27 e 30 de dezembro, na sequência da recusa do Governo de suspender a privatização da companhia.