Paris: os rostos de um massacre - TVI

Paris: os rostos de um massacre

Atentados terroristas em Paris fazem vários mortos e feridos

Começam a ser reveladas imagens de algumas das vítimas mortais e sobretudo de muitos que ainda estão desaparecidos. Entre os mortos, estão cidadãos de 11 países, entre os quais Portugal



Valentin Ribet estudava Direito na London School of Economics (LSE). Foi a primeira vítima dos atentados em Paris a ser identificado. O jovem de 26 era tido como um advogado promissor e já tinha trabalhado na dependência francesa de um dos mais importantes escritórios de advogados do mundo. O francês Valentin Ribet foi uma das oito dezenas de vítimas do assalto ao Bartaclan. Assistia a um concerto de uma das suas bandas favoritas quando foi morto por um terrorista.


 
Nick Alexander foi o primeiro britânico a ser identificado entre as vítimas. Trabalhava com a banda Eagles of Death Metal, que atuava no Bataclan quando a sala foi assaltada pelos terroristas que sequestraram mais de 100 pessoas e mataram mais de 80.



Nohemi Gonzalez tinha 23 anos e estudava Design em Paris. A norte-americana da Califórnia é uma das vítimas dos ataques ao restaurante.

 

Nacionalidades das vítimas já identificadas

Reino Unido Nick Alexander
Portugal Manuel Dias, 63 anos
Prescilia Correia, 35 anos
França  Thomas Ayad, 34 anos
Djamila Houd, 41 anos
Valentin Ribet, 26 anos
Guillame B. Decherf
Estados Unidos Nohemi Gonzalez, 23 anos
Espanha Alberto González Garrido, 29
Turquia Elif Doğan
Alemanha Cidadão de nome e idade desconhecidos
Roménia Dois cidadãos de nome e idades desconhecidas
Suécia Cidadão de nome e idade desconhecidos
Bélgica Dois cidadãos de nome e idades desconhecidas
Argélia Kheireddine Sahbi 
Marrocos Mohamed Amine Benmbarek 
Máxico Nohemi Gonzalez, a jovem norte-americana que tinha também nacionalidade mexicana
Uma mulher que nasceu no México e tinha com ela um passaporte espanhol

 
As imagens acima apresentadas são de apenas três das vítimas mortais  dos ataques desta sexta-feira à noite em Paris. Os três rostos até agora conhecidos. Mas há ainda muitos desaparecidos e as redes sociais respondem com a proliferação de imagens sob a hashtag #rechercheParis.

 
 
A primeira imagem a tornar-se viral foi a de Ariane Theiller. O irmão usou as redes sociais para a procurar, assim como ao amigo Guillaume Belot, que assistiam ao espetáculo dos Eagles of Death Metal no Bataclan. As horas passaram e Guillaume foi encontrado, mas Ariane continua desaparecida.

 
Mas não é a única. os colegas de Thien Tam Tran, de 34 anos, povoam o Twitter com apelos por informações. 

 
Christophe Foultier estava no Bataclan esta sexta-feira à noite. A família nada sabe dele desde então e partilha a imagem com um fio de esperança. 

 
Thomas Duperron também estava no Bataclan ontem à noite. Ninguém sabe nada dele. 

Se a hashtag #rechercheParis está a ser usada por familiares e amigos que procuram informações sobre quem está desaparecido, é também utilizada por aqueles que, tendo fotografias dos cenários imediatamente após os atentados, as partilham com o intuito de ajudar quem eventualmente procure rostos familiares entre os sobreviventes. 

 
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