Tweet de Obama após Charlottesville é o mais "gostado" de sempre - TVI

Tweet de Obama após Charlottesville é o mais "gostado" de sempre

  • Sofia Santana
  • 16 ago 2017, 10:25
Barack Obama

A publicação, partilhada no domingo, condena o racismo com uma citação de Nelson Mandela

A mensagem deixada por Barack Obama no Twitter após os protestos da extrema-direita em Charlottesville tornou-se na publicação daquela rede social com mais gostos de sempre. O tweet, partilhado no domingo, condena o racismo com uma citação de Nelson Mandela.

A frase do líder sul-africano, herói da luta contra o Apartheid, foi partilhada com uma fotografia em que Obama surge a cumprimentar três crianças de raças diferentes.

Ninguém nasce com ódio a outra pessoa por causa da sua cor de pele, da sua origem ou da sua religião”, escreveu o antigo presidente norte-americano no Twitter.

A publicação atingiu mais de 2,9 milhões de gostos. Um recorde que a tornou no tweet mais “gostado” de sempre.

Obama deixou ainda outra frase bem conhecida de Madiba.

As pessoas aprendem a odiar e, se aprendem a odiar, também podem ser ensinadas a amar pois o amor é mais natural ao coração humano do que o seu oposto.”

 

Durante o fim de semana, viveram-se momentos de grande tensão em Charlottesville, no estado norte-americano da Virgínia. A cidade foi palco de um grande protesto da extrema-direita, considerado o maior dos últimos anos nos Estados Unidos, que ficou marcado por violentos confrontos entre manifestantes e contramanifestantes.  

Uma mulher morreu e 19 pessoas ficaram feridas depois de um carro ter abalroado vários contramanifestantes.

O protesto, designado "Unite The Right" (Unir a Direita), foi convocado depois de uma estátua do general sulista da Guerra da Secessão dos EUA e defensor da escravatura Robert E. Lee ter sido removida da cidade.

Donald Trump esteve sob uma chuva de críticas por não ter condenado cabalmente os grupos de incitação ao ódio após os incidentes, mas sim as "muitas partes" que despoletaram os atos violentos. O presidente norte-americano viu-se pressionado a condenar o racismo, com todas as letras, mas, nesta terça-feira, voltou a defender a extrema-direita com uma declaração em que também deixou críticas aos contramanifestantes.

 

 

 

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