Revista Time elege Trump como "personalidade do ano" em 2016 - TVI

Revista Time elege Trump como "personalidade do ano" em 2016

  • Paulo Delgado
  • 7 dez 2016, 13:00

Publicação apresenta-o na capa da última edição como presidente dos "Estados Desunidos da América". Trump ficou contente, por ser o escolhido entre dez candidatos, incluindo a rival eleitoral Hillary Clinton

Sucede à chanceler alemã Angela Merkel, escolhida em 2015, e torna-se na figura do ano, por conta da sua surpreendente vitória nas presidenciais dos Estados Unidos. O milionário Donald Trump é a personalidade de 2016 para a influente revista norte-americana Time. E gostou da escolha.

Estar na capa da Time como Pessoa do Ano é uma imensa honra!", afirmou Trump durante uma entrevista televisiva, onde a distinção foi anunciada.

Todos os anos, desde 1927, a revista destaca uma pessoa ou uma causa como a mais influente no ano que está a terminar. Merkel ganhou no ano passado, os técnicos de saúde que combateram o vírus Ébola foram distinguidos em 2014 e ao Papa Francisco coube-lhe a capa de 2013.

 

Trump: "o melhor ou o pior"

Donald Trump ficou contente, a avaliar pelas suas palavras. Mesmo que a legenda da capa da Time o apresente como presidente dos "Estados Desunidos da América".

Então o que é este ano: melhor ou pior? O desafio para Donald Trump está em como profundamente o país não concorda com uma resposta", é como a editora da Time, Nancy Gibbs, justifica a escolha.

São os editores da revista quem designa o vencedor anual, de entre uma lista final de dez personalidades ou ideias. Trump bateu assim, entre outros, a rival democrata Hillary Clinton, a cantora Beyoncé, o dono do Facebook, Mark Zuckerberg, o presidente russo Vladimir Putin e até o turco Erdogan.

Curiosamente, a revelação da escolha da Time foi feita no show televisivo "Today", da cadeia NBC. Em cujo site, a escolha dos leitores que quiseram votar preferiram Hillary Clinton, com uma quota de votos de 50% contra 30% de Trump.

Mas para os editores da revista Time, ganhou Trump. E Hillary ficou na segunda posição. Tal como nas presidenciais, onde ela até teve mais votos dos norte-americanos. Mas perdeu a corrida à Casa Branca.

 

 

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