Presidente francês propõe agência europeia de refugiados - TVI

Presidente francês propõe agência europeia de refugiados

  • (Atualizada às 19:46) ALM com Lusa
  • 26 set 2017, 18:02
Emmanuel Macron

Num discurso perante alunos da Universidade de Sorbonne, em Paris, Macron apresentou ainda a sua visão para uma Europa mais unida. Uma visão já elogiada pelo governo alemão

O presidente francês, Emmanuel Macron, propôs esta terça-feira a criação de uma agência europeia de asilo e documentos de identidade comuns para gerir melhor o fluxo de refugiados na União Europeia (UE).

Macron apresentou uma série de propostas para uma “Europa repensada e simplificada”, uma União Europeia refundada para bem dos europeus e na qual o Reino Unido pode “voltar a encontrar o seu lugar”. 

Foi num discurso perante alunos da Universidade de Sorbonne, em Paris, que o chefe de Estado francês apresentou a sua visão para uma Europa mais unida, com um orçamento comum para os países da zona euro e uma voz internacional mais forte.

Nesta UE repensada e simplificada que proponho, não imagino que o Reino Unido não possa encontrar o seu lugar”, disse o presidente francês na única e breve referência que fez ao ’Brexit’.

Na fase em que falou de fluxos migratórios, Macron defendeu que as fronteiras europeias têm de ser controladas e os processos de análise de pedidos de asilo acelerados e harmonizados, para o que é indispensável criar uma agência europeia que decida quantos migrantes podem ser recebidos e onde.

Governo alemão elogia “apaixonada defesa” da unidade europeia por Macron

O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Sigmar Gabriel, já elogiou a “apaixonada defesa” de uma “Europa unida” hoje expressada por Macron.

“Mais que nunca temos que aproveitar a oportunidade que a iniciativa franco-alemã oferece para fazer uma Europa mais democrática, com uma maior participação cidadã”, declarou Gabriel, do Partido Social-Democrata (SPD), em comunicado.

O chefe da diplomacia alemã apontou os temas centrais em que são necessárias “respostas conjuntas”, por serem insuficientes as soluções nacionais, e referiu entre eles a política migratória, as fronteiras exteriores, a política externa e de segurança, a criação de emprego e o crescimento.

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