Hong Kong: negociadores do Governo alvo de sátira na Internet - TVI

Hong Kong: negociadores do Governo alvo de sátira na Internet

São comparados a vasos vazios, caixotes do lixo e mesmo aos populares Teletubbies

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Notícia atualizada às 11:28

Os negociadores do Governo de Hong Kong que na terça-feira iniciaram o diálogo com os líderes estudantis do movimento pró-democrata que exigem eleições livres em 2017 estão a ser alvo de sátira na Internet.

Comparados a vasos vazios, caixotes do lixo e mesmo aos populares Teletubbies, os membros do Governo de Hong Kong que se reuniram com os cinco estudantes no âmbito de negociações sobre o futuro político da cidade surgem em diversas páginas, nas mais diferentes caricaturas.

As conversações de terça-feira foram concluídas sem qualquer resultado concreto dado que as exigências dos estudantes - voto direto para eleger em 2017 o líder do Governo sem qualquer pré-seleção por parte de uma comissão eleitoral - não só não pode ser decidido pelo Governo da antiga colónia britânica, como também não recolhe apoios dentro do Governo, indicações expressas nas próprias entrevistas do chefe do Executivo CY Leung.

China apela ao boicote aos artistas que apoiam manifestantes

Entretanto, a Liga da Juventude Comunista da China está a apelar ao boicote aos trabalhos dos artistas que apoiam o movimento pró-democracia em Hong Kong, um apelo respondido por mais de 200.000 cibernautas até hoje.

Os apelos visam particularmente os atores Anthony Wong e Chapman To e a cantora Denise Ho, também conhecida pela defesa dos direitos dos homossexuais. Os três artistas são pouco conhecidos no ocidente, mas celebridades na China.

Agendado protesto no campus da Universidade de Macau em território chinês

Também hoje foi convocado por ativistas pró-democracia o primeiro protesto no novo campus da Universidade de Macau (UM), localizado na Ilha da Montanha, um território do outro lado da fronteira, na China Continental, mas que se encontra sob jurisdição de Macau.

O protesto, marcado para 31 de outubro, tem como alvo os alegados ataques à liberdade académica - este ano dois professores de Ciência Política perderam os seus empregos, tanto no ensino público como privado - e também alegados casos de assédio sexual na UM.

«Queremos que toda a gente que esteja preocupada com a liberdade académica em Macau participe», apelou Jason Chao, antigo aluno da UM e um dos principais ativistas políticos locais.
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