Donald Trump já é, oficialmente, o novo presidente dos Estados Unidos. No discurso de tomada de posse, o novo presidente garantiu que, de hoje em diante, a América estará em primeiro lugar.
Primeiro, está a América!", exclamou, garantindo que, de hoje em diante, uma nova visão governará o país.
Num discurso onde não faltaram os temas do emprego, imigração e terrorismo, o novo presidente dirigiu-se aos presidentes anteriores, ao povo americano e a todo o mundo, e prometeu reconstruir o país e "trazer a esperança" ao povo.
Vamos enfrentar desafios, vamos enfrentar dificuldades, mas vamos ser capazes de realizar esta tarefa", prometeu.
Endereçando algumas palavras à família Obama, Donald Trump agradeceu ao presidente cessante e à mulher a "ajuda preciosa" no processo de transição: "Foram completamente magníficos."
Trump dirigiu a primeira parte do discurso ao povo, em tom apaziguador, garantindo que "o povo americano nunca mais será ignorado".
"A cerimónia de hoje tem um significado especial. Estamos a transferir poder de Washington e a devolvê-lo a vós, povo", afirmou. "Durante demasiado tempo, um pequeno grupo da capital da nossa nação ficou com todas as recompensas do Governo enquanto o povo acabou por suportar este custo. Washigton floresceu, mas as pessoas não partilharam dessa riqueza."
Tudo isso mudará, começando aqui e agora", garantiu. "Toda a gente vos está a ouvir agora."
Trump prestou juramento às 12:00 (17:00 em Lisboa) , onde prometeu defender a constituição americana e garantiu: "O juramento que assumo hoje é um compromisso que assumo com todos os americanos."
O novo presidente dos EUA declarou ainda que toda e qualquer decisão tomada doravante será com vista a "beneficiar os trabalhadores e as famílias americanas".
Temos de proteger as nossas fronteiras das afrontas dos outros países, que roubam as nossas empresas, a nossa indústria e que destroem a empregabilidade", afirmou. "O protecionismo levar-nos-á a grande prosperidade e poder."
Donald Trump prometeu lutar "com todas as forças" para nunca desiludir os americanos.
A América tornar-se-á vencedora novamente e vencerá como nunca o fez anteriormente. Vamos recuperar os nossos empregos, vamos voltar a ter fronteiras, vamos voltar a ter empresas e vamos voltar a ter os nossos sonhos. Vamos reconstruir a nossa nação com mão de obra americana e com mãos de americanos."
Quanto às alianças com outros países, Trump frisou que irá "procurar amizade e boa vontade com todas as nações do mundo", mas colocando sempre o interesse dos Estados Unidos em primeiro lugar.
Sem nunca se referir à NATO ou outras alianças, Trump prometeu reforçar os compromissos existentes e criar novas alianças.
"Não queremos impor o nosso estilo de vida a ninguém, mas queremos que seja um exemplo. Nós vamos brilhar mais alto", garantiu.
Outro dos temas esperados no discurso de tomada de posse era o terrorismo. Aqui, Trump foi perentório e recuperou o tom de outros discursos em tempo de campanha, garantindo "erradicar na totalidade da face da terra" o terrorismo islâmico.
Num tom patriotista, Trump prometeu fidelidade ao país como base da sua política, mas garantiu que "não haverá lugar para o preconceito".
Acabou o tempo de discursos vazios. Chegou o tempo de agirmos", declarou. "Temos de pensar grande e sonhar de forma ainda mais abrangente."
Trump terminou o discurso com o chavão da campanha: “Vamos tornar a América grande outra vez”.