Cinco pessoas morreram esta segunda-feira na sequência da queda de um avião de pequenas dimensões no Aeroporto Internacional de Malta, em Luqa.
De acordo com a agência Reuters, a bordo, estariam oficiais ligados à União Europeia (UE). Os relatórios iniciais sugeriram que o avião tinha sido alugado pela Frontex, o organismo direcionado para o controlo de fronteiras externas da UE, mas a Frontex já desmentiu, publicando no Twitter que "o avião que caiu em Malta não foi fretado pela Frontex."
The plane that crashed in Malta was not deployed by Frontex.
— Frontex (@Frontex) 24 de outubro de 2016
O avião em causa é um Metroliner, um aparelho que pode transportar até 10 pessoas, e teria como destino Misrata, na Líbia. O avião ter-se-á despenhado pouco tempo depois de levantar voo do Aeroporto Internacional de Malta, em Luqa.
De acordo com a edição online do Times of Malta, o voo teria sido fretado no Luxemburgo. O mesmo jornal cita fontes governamentais que revelam que nenhum dos tripulantes terá sobrevivido.
Os cinco ocupantes da aeronave tinham nacionalidade francesa e os restos mortais das vítimas já foram identificados no local do acidente.
Entretanto será aberto um inquérito para apurar as causas do acidente, mas de acordo com as informações oficiais, testemunhas oculares e as imagens do acidente não parece ter havido nenhuma explosão antes do embate do aparelho no chão.
Peritos em aviação, contactados pelo Times of Malta, consideram que o acidente pode ter sido causado por falha mecânica, mas sublinham que as teorias só serão válidas depois de confirmadas pelas investigações.