Os protestos contra o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já provocaram 100 mortos desde o início de abril, anunciou o Ministério Público venezuelano, esta sexta-feira.
A centésima morte foi de um jovem de 15 anos, morto na quinta-feira durante uma manifestação no Estado de Zuila (oeste do país), durante a greve geral de 24 horas convocada pela oposição.
Mas além deste adolescente, mais duas pessoas morreram. Há registo de dezenas de feridos e, pelo menos, 82 pessoas foram detidas - entre elas um luso-descendente - pela Guarda Nacional Bolivariana, a polícia militar.
O protesto, descrito como uma "paralisação cívica", deixou o comércio e escritórios encerrados e estradas bloqueadas em muitos locais do país.
Uma organização não-governamental (ONG) venezuelana contraria o número de detidos avançado e garante que mais de 360 pessoas foram detidas. Pelo menos "367 detenções nos protestos", indicou a Foro Penal Venezuelano (FPV) numa mensagem na rede Twitter.
367 Arrestos registrados por @PorHumanidad en jornada de protesta del #20Jul en #Venezuela pic.twitter.com/3IwR5P2mNr
— Gonzalo Himiob S. (@HimiobSantome) July 21, 2017