Cadela espera há mais de um ano que o dono saia da prisão - TVI

Cadela espera há mais de um ano que o dono saia da prisão

  • CE
  • 17 jun 2019, 11:21
Golden Retriever

O dono de Sheila foi detido em 2018 por roubo, no entanto, desde o dia em que isso aconteceu que não arredou pé da porta do estabelecimento prisional, na região de 25 de Mayo, na Argentina

Não é novidade de que os cães são grandes companheiros e fiéis amigos. A história de Hachiko – um cão que acompanhava o dono todos os dias à estação de comboios e que, mesmo depois deste morrer, continuou a ir todos os dias à estação esperar por ele – não é caso único no mundo.

Sheila, uma cadela com quatro ou cinco anos raçada de golden retriever, conquistou não só os corações dos agentes de uma esquadra na região de 25 de Mayo, a cerca de 200 quilómetros de Buenos Aires, na Argentina, como está a conquistar a atenção e o carinho das pessoas pelo mundo. Segundo o jornal La Capital, o dono de Sheila foi detido em 2018 por roubo, no entanto, desde o dia em que isso aconteceu que o animal não arredou pé da porta do estabelecimento prisional.

A verdade é que, desde o dia em que avançámos com o procedimento e trouxemos o homem para a esquadra, passado um tempo, a Sheila apareceu e nunca mais se foi embora. Acreditamos que terá seguido o carro de patrulha”, disse o subcomissário Juan José Martiní em declarações ao La Capital.

Sheila já faz parte da equipa de agentes de autoridade e de funcionários que trabalham naquela esquadra. Tem permissão para entrar e sair do edifício sempre que quiser, come e até dorme lá dentro.

 

Desde o primeiro minuto que Sheila, que tem quatro ou cinco anos, permaneceu no exterior do edifício. De seguida, foi ganhando o carinho de todos e hoje faz parte da família desta esquadra, está tão integrada que quando a equipa sai para fazer a ronda a pé pelas ruas, ela segue-os”

Uma vez que o seu dono tem de cumprir uma pena de prisão de três anos e meio, Sheila deve fazer da esquadra a sua casa até que o dono saia em liberdade. Os guardas e os trabalhadores deste estabelecimento prisional já admitiram que, quando esse momento chegar, vão ter muitas saudades e vão sentir a falta de Sheila.

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