A terra tremeu neste sábado na Coreia do Norte, mas o sismo registado de 3,4 pode ter sido causado por uma explosão, avança a agência de notícias chinesa Xinhua.
Segundo o serviço de sismologia da China, o abalo foi registado a uma profundidade de zero quilómetros, o que significa que foi originado à superfície, o que pode querer dizer que Pyongyang voltou a testar a bomba de hidrogénio, já que o tremor ocorreu na mesma zona onde foi realizado o teste nuclear do passado dia 3 de setembro.
O sismo foi registado às 16:29 locais, 10:00 em Lisboa, em Kilchu, na província de Hamgyong Norte, no nordeste do país.
#CENC, China's seismic service, says the quake is likely caused by explosion and happens in the same location where last H-bomb detonated https://t.co/CaKaRj0qIY
— China Xinhua News (@XHNews) September 23, 2017
O serviço chinês diz mesmo tratar-se de uma "suspeita de explosão", fazendo referência à bomba H, apesar de a agência meteorológica sul-coreana avançar que se tratará de um fenómeno natural, apontando ainda que se tratou de um sismo de magnitude 3,0.
Magnitude-3.4 zero-depth quake detected in North Korea, at roughly the same site as shallow quake on Sept. 3 that was caused by nuclear test pic.twitter.com/dkMhaipJv2
— China Xinhua News (@XHNews) September 23, 2017
O sexto e mais poderoso ensaio nuclear de Pyongyang teve lugar no passado dia 3, com o regime de Kim Jong-un a celebrar a detonação de uma bomba de hidrogénio desenvolvida para ser instalada num míssil balístico intercontinental.
Os testes nucleares da Coreia do Norte foram amplamente condenados na última Assembleia-Geral das Nações Unidas, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a afirmar perante o mundo inteiro que se for preciso, os EUA "destruirão totalmente a Coreia do Norte".
A China anunciou hoje que vai limitar o abastecimento de petróleo à Coreia do Norte a partir de 1 de outubro, de acordo com as sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU contra Pyongyang.
A China é o principal parceiro comercial de Pyongyang e o seu principal apoio político, mas nos últimos meses aceitou a aprovação de duras sanções pelo Conselho de Segurança da ONU.