O cessar-fogo «deve finalmente ser inteiramente respeitado», lê-se ainda no mesmo comunicado, que é citado pela Lusa, adiantando também que os dois dirigentes «partilham» a mesma «inquietação» sobre a persistência da violência.
Prova de que o conflito ainda está ativo é que o novo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse também ontem, em Bruxelas, que a crise da Ucrânia, a par das ações terroristas do Estado Islâmico, mostram que a Aliança Atlântica continua a ser necessária.
Tal é a cisão entre os dois países que, no último fim-de-semana, a estátua de Vladimir Lenine foi deitada a baixo na cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia.
Embora o cessar-fogo tenha sido anunciado há mais de três semanas, a 5 de setembro, o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Iatseniouk, pediu há uma semana, ao ocidente, para não levantar as sanções contra a Rússia, denunciando mais uma «invasão» no leste ucraniano.