O doente em causa chegou ao Texas a 20 de setembro, mas recorreu ao hospital apenas seis dias depois, ou seja, na última sexta-feira. Foi internado no domingo e o diretor dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americano, Thomas Frieden, confirmou esta terça-feira que está infetado com o vírus.
O homem encontra-se numa sala de isolamento no Texas Saúde Hospital Presbyterian, em Dallas, segundo a agência Reuters. Os médicos estão a estudar a hipótese de encetar um tratamento com um medicamento experimental, mas não especificaram qual será.
Há outro foco de preocupação: os membros da família do homem infetado, que podem ter ficado expostos ao vírus. Em relação aos passageiros que seguiram no mesmo voo do homem, que ao que tudo indica não é norte-americano e tinha viajado para visitar a família, o médico entende que, provavelmente, não há causa para alarme.
O Departamento de Serviços de Saúde do Estado do Texas já veio dizer que está a trabalhar com o CDC, o departamento de saúde local e o hospital «para investigar o caso e ajudar a prevenir a transmissão da doença». «O hospital tem implementado medidas de controlo de infecção para ajudar a garantir a segurança dos pacientes e funcionários», lê-se num comunicado.
O médico do CDC garantiu que os hospitais dos EUA estão bem preparados para lidar com pacientes que tenham o vírus e quis deixar a mensagem de que, embora haja um caso, ele não deve representar a mesma ameaça em território norte-americano como o que acontece em África.
CDC recognizes that even a single case of #Ebola diagnosed in US raises concerns, but we've been preparing to respond http://t.co/wjPNZ4ROTZ
— CDC (@CDCgov) 30 setembro 2014
Os sintomas do Ébola geralmente aparecem entre dois a 21 dias após a infeção, o que quer dizer que há uma janela temporal significativa durante a qual a pessoa pode escapar ao diagnóstico, fazendo a sua vida normalmente. A doença só é transmitida através de fluidos corporais como o sangue, lágrimas ou diarreia.
EUA vão enviar 1400 soldados para a Libéria
Os EUA vão enviar 1.400 soldados para a Libéria nas próximas semanas para ajudar a conter o vírus do Ébola, disse fonte do Pentágono esta terça-feira.
Cerca de 700 soldados da 101.ª Divisão Aerotransportada e outros tantos engenheiros militares devem ser deslocados para a capital do país, Monrovia, próximo do fim de outubro, declarou à imprensa o porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby.
Os EUA vão enviar 1.400 soldados para a Libéria nas próximas semanas para ajudar a conter o vírus do Ébola, disse fonte do Pentágono esta terça-feira.
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