Veja a primeira parte da entrevista exclusiva a Tony Carreira - TVI

Veja a primeira parte da entrevista exclusiva a Tony Carreira

Numa conversa intimista com Judite Sousa, o cantor falou sobre a sua separação, a relação com os filhos e a sua carreira

Tony Carreira falou, pela primeira vez, sobre a sua separação de Fernanda, mãe dos seus três filhos, Mickael, David e Sara. Numa conversa intimista com Judite Sousa, o cantor assumiu que parte da sua mudança para Paris teve a ver com a separação, mas que o principal motivo foi a sua carreira.

«De uma certa forma coincidiu com essa parte da minha vida menos simpática para falar e eu aproveitei o facto de estar a trabalhar fora para também sair mais do que provavelmente poderia ter saído em tempo normal», afirmou Tony, acrescentando que «há coisas que preferia não ler e aproveitei o facto de estar a trabalhar fora de Portugal para estar mais tempo aqui».

O cantor, de 50 anos, afirmou que está separado, como disse no Facebook, e que «muita mentira se escreveu» e que nunca esclareceu o que se escrevia nas revistar por não querer «alimentar mentiras» nem «entrar nessas novelas».

«Estou separado, mas continuo a ter relação maravilhosa com a Fernanda, uma pessoa que eu adoro, uma pessoa por quem tenho um respeito incondicional, uma amizade incondicional, um amor que engloba todos esses sentimentos bonitos em incondicional», garantiu, acrescentando que «foi e continuará a ser uma pessoa extremamente importante» na sua vida.

Tony Carreira esclareceu que ainda não está divorciado porque «não há pressa para isso», porque a mãe dos filhos é uma pessoa em quem confia «cegamente».

«Não estamos chateados, não estamos zangados... Ao contrário de algumas coisas que foram ditas, tenho uma relação maravilhosa com ela».

No entanto, o divórcio faz parte dos «planos» do cantor e de Fernanda, porque esta «foi uma decisão tomada em conjunto, serenamente, calmamente».

«Tivemos tempo para pensar sobre isso», garantiu.

Tony Carreira revelou ainda que os filhos «foram maravilhosos» quando souberam da decisão dos pais.
«Desde o primeiro minuto que disseram “é o que acharem melhor para vocês os dois, porque vocês têm de ser felizes, e se passa por aí está tudo bem”», contou.

Perseguido pela comunicação social

Após a notícia da separação, várias foram as notícias que davam conta de que o cantor se tinha separado «por conveniência» e que tudo não passava de uma «fachada» para proteger os negócios do cantor.

«Não devo nada a ninguém», garantiu, acrescentando que «houve um meio da comunicação social que nos perseguiu de uma forma nada bonita e de uma deselegância enorme».

«Aquilo já parecia uma novela e todos os dias havia um episódio diferente. Foi muito deselegante fazer isso porque todos os dias havia invenções. O que me chocou foi quando começaram a seguir a Fernanda. Isso tocou-me muito e da forma como a perseguiram, não foi nada elegante e não favorece em nada o jornalismo», desabafou o cantor.

«Entre Portugal e a França»

«Eu sou como qualquer português. Eu ainda não encontrei um português, um, no mundo inteiro que não se veja o orgulho que tem de ser português», afirmou o cantor, acrescentando: «desconfio que se encontrasse uma pessoa de quem eu não gosto fora de Portugal, acho que teria prazer em vê-la».

Tony Carreira, natural de Armador, Pampilhosa da Serra, diz que escolheu Lisboa para ser a sua cidade de coração, mas que Paris é a sua segunda cidade e que também nela se sente em casa.

Para o cantor, Paris «é uma cidade lindíssima», de que gosta muito e onde tem gravado  muitos trabalhos.

«Este ano estou no 26º ano de carreira, dos quais 15 de sucesso. Nesses 15 anos tive propostas tanto para o Brasil como propostas também para o mercado espanhol. Nunca me entusiasmei muito porque tenho uma carreira tão bonita em Portugal e um público que me tem acarinhado de uma forma que quase não existe», afirmou Tony Carreira, que assume que é um representante de Portugal em Paris.

Sobre o novo projeto francês, o cantor revelou que ficou muito feliz com o convite e que está a «lutar para ser reconhecido como um cantor português».

«Por isso é que neste disco em francês eu cantei os duetos em português», esclareceu.
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