Da Chick, "a rapariga que gosta de pôr toda a gente a dançar" - TVI

Da Chick, "a rapariga que gosta de pôr toda a gente a dançar"

Artista portuguesa atua esta noite no palco Clubbing do Nos Alive e promete um concerto com "breaks completamente novos" e uma "imagem que acrescenta intensidade" ao espetáculo

Desde 2009 que Teresa de Sousa assumiu Da Chick como nome próprio e passou a fazer da música a sua forma de viver. Um ano depois de ter lançado o álbum "Chick to Chick", a artista atua no Clubbing do Nos Alive, no dia em que o DJ Kamala assume a curadoria do palco.

Em conversa com a TVI24, horas antes de subir ao palco, Da Chick confessou que a aula prometida no Facebook está mesmo preparada e que o concerto - que acontece às 00:45 - vai ser para dançar até ficar com a bateria descarregada.

Para quem não conhece Da Chick, como te apresentarias?

Da Chick é uma miúda que gosta de fazer música com groove, que vive muito da energia e do power do que é o funk e o groove. A música groove tem muito isso. Da Chick é isso, uma rapariga que gosta de dar concertos com power e pôr toda a gente a dançar.

Disseste no Facebook que a aula estava preparada para hoje, que era a doer. Vai mesmo ser assim?

Não ia revelar, mas até vou. É um segredo para vocês. Vai haver uma aula de combate e vai ser a doer porque nós vamos mesmo puxar pelo público. Por isso vai ser um concerto com muito power, como costuma ser, mas vai ser especial. Vamos ter breaks completamente novos e a imagem com que nos vamos apresentar em palco vai ser também um ponto a acrescentar à intensidade da coisa.

Começaste em 2009 no mundo da música. Desde então o que é que mudou na vida da Teresa?

Passei a fazer música a 100% agora. Desde 2009, comecei a assumir isso com alguma seriedade, porque só comecei a fazer a sério em 2012, quando editei o meu primeiro trabalho. Acho que o que mudou foi o meu conhecimento e as pessoas e o mundo que me rodeia que foi crescendo e foi-se tornando uma coisa grande para mim.

É um sonho americano?

Um bocado sonho americano na tuga.

E Nova Iorque ou Lisboa?

Lisboa.

Disseste em várias entrevistas que eras apaixonada pela cidade…

Sim, mas sou mais apaixonada pela minha [Lisboa]. Sem dúvida. Esta história de gostar muito de Nova Iorque e de ter o objetivo de expandir a minha música pelo mundo é, de facto, só isso. Porque eu gosto mesmo de viver aqui, tenciono viver aqui. Estou bem, mesmo, na minha cidade.

Lançaste o álbum “Chick to Chick” no ano passado, o que significa este trabalho para ti?

Este álbum para mim significa um acumular de sentimentos, um acumular de musicalidade e ideias que eu fui criando na minha cabeça e que se traduzem assim. É também um álbum que acaba por ser uma seleção de pessoas com quem trabalhei que, de facto, fizeram diferença para mim, que são os produtores que fizeram parte deste álbum: o Xinobi, o Moullinex, …. Portanto foi uma reunião de tudo isso, de tudo o que eu tenho vivido e do que vivi nestes últimos dois/três anos antes do álbum. As coisas que eu tenho para dizer, o que eu fui desenvolvendo na minha cabeça, é um resumo.

Onde é que te inspiras para isso tudo?

Eu inspiro-me na vida, mesmo as minhas músicas são coisas muito espontâneas e coisas que eu me lembro e sobre as quais me apetece escrever. Algumas sobre mim, outras são metáforas da vida. A Cocktail, por exemplo, fala de cocktails, mas acaba por falar sobre mim. São piadas e coisas que vão acontecendo muito espontaneamente. Não há nada que me influencie propriamente. Em termos de música, sim, toda a música dos anos 70, 80,  são uma grande influência para mim.

Fazes o que te apetece, só vais para onde te apetece, é isso?

Sem dúvida.

Tiveste recentemente concertos fora de Portugal. Qual preferes? Tocar cá ou lá fora?

O que eu prefiro é dar concertos. Lá fora ou cá dentro existe só a diferença de emoções. Por exemplo, fomos a França e, de facto, percebeu-se e sentiu-se uma energia muito boa do público francês, porque não faziam ideia de quem nós eramos. Isso é bom, a curiosidade das pessoas. Vinham falar connosco no final e perguntavam “o que é isto?”, “de onde vêm?”. Hoje, por exemplo, aqui no Alive, tenho noção que algumas pessoas já sabem mais ou menos para o que vêm, já conhecem Da Chick, já ouviram algumas músicas ou já viram algum concerto. Mas é ótimo na mesma, porque tentamos sempre que seja uma surpresa, com um espetáculo diferente, mas no final acabam por se divertir de igual forma e é isso que me deixa feliz.

Uma mensagem para os fãs que hoje vão estar no concerto?

Aqueçam antes de se porem ali à frente.

E para quem não vem?

É uma pena.

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