O rock psicadélico tomou conta do anfiteatro natural - TVI

O rock psicadélico tomou conta do anfiteatro natural

  • João Guilherme Ferreira
  • 16 ago 2018, 02:10
King Gizzard & The Lizard Wizard

No primeiro dia do Vodafone Paredes de Coura, King Gizzard & The Lizard Wizard transportaram o público até aos anos 60 com o rock psicadélico, mas a surpresa foi The Blaze

As portas do Vodafone Paredes de Coura abriram mais tarde do que previsto, mas eram poucos os festivaleiros que esperavam à porta do recinto. As elevadas temperaturas, acima dos 30ºC, convidavam a banhos no rio Coura e os campistas por lá permaneceram.

 

Quando as portas abriram, já para lá das 18h, o público começou a ocupar “a bancada” do anfiteatro natural. O ambiente descontraído pautou o início da 26ª edição do festival mais antigo do país.

Num dia em que os concertos se concentraram no palco Vodafone, a abertura esteve a cargo da voz feminina de Rita Sampaio. A cantora integra o grupo Godfathers House, uma banda que nasceu no vizinho distrito de Braga. A banda apresentou temas dos dois álbuns lançados, "Slow Move" em 2016 e "Diving" em 2017.

 

Antes de a noite cair no anfiteatro natural do Vodafone Paredes de Coura, Marlon Williams apresentou o novo álbum “Make Way For Love”. O cantor neozelandês presenteou o público com os ritmos do alternative country e do folk. O público ouviu, sentado na relva, "What's Chasing You" enquanto o sol se escondia entre as colinas que rodeiam o recinto do festival.

Depois de uma pausa para jantar, os Linda Martini deram um toque de rock ao festival. A banda portuguesa trouxe consigo o novo álbum, com o mesmo nome do grupo, que lançou no início do ano.

 

O público deixou-se contagiar pelos ritmos acelerados da banda, que “obrigaram” os espectadores a levantar os pés do chão. O grupo prestou ainda uma homenagem a Phil Mendrix, o guitarrista que faleceu no passado dia 13, com o nome escrito na bateria de Hélio Morais.

 

 

Aos Linda Martini sucederam os cabeças de cartaz da primeira noite, King Gizzard & Lizard Wizard. A banda, com "um nome trava línguas", recebeu uma enorme ovação do público na subida ao palco. Considerados como uma das referências do rock psicadélico apresentaram várias músicas dos cinco (sim, cinco) álbuns lançados durante o ano de 2017.

 

A atuação combinou os ritmos psicadélicos com a projeção de imagens numa tela gigante. Os temas "Ratlesnake" ou "People-Vultures" contagiaram o público, que acabou o concerto em coro a pedir um regresso ao palco da banda.

 

 

A banda australiana não voltou ao palco onde começou a preparação para a surpresa da noite. Desconhecidos da maioria do público português, The Blaze mostraram que, dentro em breve, se vão tornar numa certeza.

 

 

Os dois primos, Guillaume e Jonathan Alric, começaram esta caminhada na indústria da música devido a um trabalho escolar, hoje somam milhões de visualizações no Youtube No palco Vodafone apareceram por trás de duas cortinas de led e frente a frente contagiaram o público com as batidas de "Heaven", "Territory" ou, o mais recente trabalho, "She".

Com a despedida do palco principal, uma boa parte do público dirigiu-se para o after hours onde se preparavam para atuar Nuno Lopes e e Conan Osiris. No segundo dia do festival sobem ao palco principal The Legendary Tigerman, Fleet Foxes e Jungle.

 

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