Circulatura do Quadrado: Lobo Xavier ameaça abandonar CDS se não houver apoio a Marcelo - TVI

Circulatura do Quadrado: Lobo Xavier ameaça abandonar CDS se não houver apoio a Marcelo

As próximas eleições presidenciais estiveram debate no último programa com Jorge Coelho, que deixa de ser comentador da Circulatura do Quadrado

As próximas eleições presidenciais foram o tema em debate na Circulatura do Quadrado desta quarta-feira mas, antes do mesmo começar, foi altura de Carlos Andrade anunciar que este foi o último programa antes de uma pausa para férias e também o último com Jorge Coelho.

Doze anos e 500 programas depois, o socialista deixa de ser comentador da Circulatura do Quadrado "por razões meramente pessoais e profissionais".

Quando entrei para o programa éramos conhecidos e hoje tenho grandes amigos para a vida", diz Jorge Coelho. 

 

De volta às eleições presidenciais, António Lobo Xavier pressiona o CDS: se não houver apoio ao atual Presidente da República, o político abandona o partido. Lobo Xavier alerta ainda o CDS para os perigos do Chega e deixa um aviso.

O Ventura é o inimigo do CDS. Como é que se combate esse inimigo na perspetiva do CDS? Com ambiguidades? Com deixar a escolha para mais tarde?", questiona o político.

Para Lobo Xavier, o que "tinha lógica era o CDS ser o partido que mais rapidamente apoiava a figura da democracia liberal".

Também o socialista Jorge Coelho assume o apoio a Marcelo Rebelo de Sousa, pela estabilidade política nacional.

Não é por acaso que o Sr. Presidente da República, com estes problemas todos que têm havido, tem este nível de confiança dos portugueses", considera o gestor e político.

Na opinião de Jorge Coelho, isto acontece "porque as pessoas, na verdade, estão assutadas com a vida que existe cá em Poertugal e, havendo aqui situações de experimentalismo num momento destes para o país, seria muito complicado".

Já José Pacheco Pereira diz que, nesta altura, e perante os eventuais candidatos, não votaria em ninguém, e acha mesmo "alguns deles sem pés, nem cabeça".

Não gostaria de embarcar numa nau que vai ter gente até pior que a nau de noé e que tem ambiguidades que me parecem perigosas no plano público", justifica o político.

 

 

Continue a ler esta notícia