Passos Coelho é «um exemplo» a esclarecer polémicas - TVI

Passos Coelho é «um exemplo» a esclarecer polémicas

Aguiar-Branco e Passos Coelho (JOSE SENA GOULAO/LUSA)

Aguiar Branco assume a defesa do ex-primeiro-ministro e aproveita para criticar o secretário-geral do PS

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O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, disse que o primeiro-ministro é «um exemplo» ao tentar sempre prestar esclarecimentos sobre os assuntos, contrariamente ao secretário-geral do PS, António Costa.

Em declarações aos jornalistas, em Viseu, sobre as dívidas que Passos Coelho acumulou à Segurança Social entre 1999 e 2004, Aguiar-Branco considerou que, mesmo estando prescritas, ele fez bem em pagá-las e em dar explicações o que se passou.
 

«Em relação a essa matéria, como a todas, responde sempre, clarifica e esclarece tudo o que é necessário ser esclarecido. Nesse aspeto é um exemplo e acho que os portugueses vão reconhecer essa linguagem de verdade que o primeiro-ministro sempre imprimiu ao seu mandato».


Na sua opinião, já António Costa não fez o mesmo quando considerou «assunto encerrado» a polémica relativa à sua afirmação à comunidade chinesa de que Portugal estava melhor.

«Como se, por uma declaração de António Costa, o assunto saísse do tema, que é um tema importante, não por causa da comunidade chinesa ou do local onde isso foi dito, um casino, mas sim por o que isso significa das várias caras que tem».


Segundo o ministro, António Costa «diz uma coisa ou outra em função daquilo que julga que é mais ou menos popular e que pode contribuir mais ou menos para que nesta ou naquela sondagem possa subir».

«Como já vimos, quer António Costa fale, quer não fale, as sondagens mostram que, como ele não diz nada relativamente àquilo que é importante para o futuro dos portugueses, a situação é de ausência de ideias».


Por considerar que «quando há ausência de ideias é evidente que não se constitui alternativa», o governante acredita que «os portugueses vão estar muito conscientes de que este PS que tem como protagonistas os mesmos que conduziram o país à pré-bancarrota não é verdadeiramente aquilo que dá confiança para o futuro».
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