Negrão sobre PGR: "Constituição permite renovação do mandato" - TVI

Negrão sobre PGR: "Constituição permite renovação do mandato"

  • Sofia Santana
  • 21 set 2018, 11:44

O líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, reagiu esta sexta-feira à nomeação da nova Procuradora-Geral da República. O social-democrata frisou que "quem tem responsabilidades políticas" tem o dever de manter a estabilidade das instituições

O líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, reagiu esta sexta-feira à nomeação da nova Procuradora-Geral da República, lembrando que a "Constituição permite a renovação do mandato" e que "se há vontade de mudar só com uma revisão constitucional".

A Constituição permite a renovação do mandato e isto é muito claro. Se há vontade de mudar só com uma revisão constitucional", frisou Negrão.

O social-democrata disse ainda que "quem tem responsabilidades políticas" tem o dever de manter a estabilidade das instituições "e principalmente a estabilidade do Ministério Público".

Quem tem responsabilidades políticas o dever é manter a estabilidade das instituições e principalmente a estabilidade do Ministério Público."

Negrão disse que Joana Marques Vidal "mudou a Justiça" em Portugal, intervindo em todos os setores, da economia à política, passando pelo futebol, e o que se espera da nova Procuradora-Geral da República é que "mantenha esse caminho".

Hoje a Justiça intervém em todos os setores da sociedade, sejam as finanças, seja a economia, seja o futebol, seja a política, o que quer dizer que a Justiça hoje é uma Justiça mais justa. Ficamos a dever isso a Joana Marques Vidal e contamos todos que a nova Procuradora-Geral da República mantenha esse caminho."

 

"A última coisa que devemos fazer é lançar suspeitas num momento em que uma instituição como o Ministério Público inicia uma nova fase. Uma fase que esperamos todos que seja a continuição da fase de Joana Marques Vidal", vincou o líder parlamentar do PSD.

O Presidente da República nomeou Lucília Gago Procuradora-geral da República, nesta quinta-feira.

Joana Marques Vidal, que terminava o seu mandato de seis anos a 12 de outubro, cede, assim, o seu lugar à magistrada do Ministério Público.

Marcelo Rebelo de Sousa diz que a decisão foi tomada após proposta do Governo, com a qual concordou por "defender a limitação de mandatos", apesar de reconhecer o mérito de Joana Marques Vidal no combate à corrupção e à defesa da Justiça.

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