Fernando Medina também foi ouvido no inquérito das viagens da Galp - TVI

Fernando Medina também foi ouvido no inquérito das viagens da Galp

Notícia TVI: Presidentes da câmara de Sines e de Santiago do Cacém, bem como um deputado do PSD também foram convidados. Caso já motivou a demissão de três secretários de Estado, entretanto constituídos arguidos

Um ano depois, há uma crise no Governo. A TVI sabe entretanto que todas as viagens oferecidas a pela Galp a titulares de cargos políticos estão a ser investigadas pelo Ministério Público e já foram ouvidas pessoas a quem foram endereçados convites, mesmo que os tenham recusado, como aconteceu com o presidente da Câmara de Lisboa.

Além dos 3 secretários de Estado que pediram exoneração do Governo e ao Ministério Público para serem constituídos arguidos, outros titulares de cargos políticos podem vir a ser, no âmbito do inquérito.

Fernando Medina não aceitou, e logo falou sobre o assunto em agosto de 2016, mas nem assim ficou de fora do inquérito. A TVI sabe que o autarca da capital, apesar de não ter aceitado a  viagem, já foi ouvido no âmbito do processo que investiga a prática de crimes de recebimento indevido de vantagem.

Uma situação prevista na lei dos crimes de responsabilidade de titulares de cargos políticos e que abrange desde o Presidente da República e até membros representativos das autarquias locais .

Convidados pela Galp para assistir ao jogo Portugal-Hungria foram também os presidentes da câmara de Sines e de Santiago do Cacém .

Nuno Mascarenhas do PS e Álvaro Beijinha do PCP foram mesmo ver o jogo da Seleção. Contactados pela TVI, dizem ainda não ter sido ouvidos pelo Ministério Público, mas que tendo em conta os últimos acontecimentos "estão na expetativa".

A TVI tentou também contactar o deputado do PSD Cristóvão Norte que viajou a convite da Galp para assistir ao mesmo jogo, mas não foi possível, até ao momento, falar com o deputado eleito pelo círculo eleitoral de Faro.

A Galp veio, entretanto, reafirmar a legalidade de uma prática que designa como "tradicional" e diz que se o Ministério Público entender que a empresa deve ser constituída arguida, "continuarão a ser prestados todos os esclarecimentos”.

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