Barcelos: prisão preventiva para suspeito de crimes - TVI

Barcelos: prisão preventiva para suspeito de crimes

  • PP (atualizado às 14:49)
  • 25 mar 2017, 13:43

Adelino Briote esteve no Tribunal de Braga onde foi ouvido para primeiro interrogatório judicial e aplicação das respetivas medidas de coação

O suspeito de ter matado quatro pessoas em S. Veríssimo, Barcelos, entre as quais uma grávida, vai ficar em prisão preventiva. 

Adelino Briote esteve este sábado no Tribunal de Braga onde foi ouvido para primeiro interrogatório judicial e aplicação das respetivas medidas de coação. O magistrado determinou que ficasse em prisão preventiva por se verificarem "todos os perigos previstos" no artigo 204 do Código do Processo Penal.

Em causa estão os perigos de fuga, de perturbação do decurso do inquérito, de continuação da atividade criminosa e de perturbação da ordem e tranquilidade públicas. O arguido está, agora, indiciado de quatro crimes de homicídio qualificado.

O homem saiu do tribunal de cabeça tapada por um casaco e foi apupado por alguns populares, tendo sido conduzido pela Polícia Judiciária ao Estabelecimento Prisional de Braga.

As vítimas são um casal de 84 anos (ele) e 80 (ela), uma mulher de 62 anos e outra mulher de 37 anos, grávida de sete meses.

O irmão de uma das vítimas do crime em Barcelos contou à TVI o momento em que encontrou o corpo da irmã, na rua. Contou também que viu o assassino antes de este se entregar às autoridades.

O homem, com cerca de 60 anos, terá matado hoje quatro vizinhos à facada em S. Veríssimo, Barcelos, entregando-se depois às autoridades. Já teria prometido vingar-se dos vizinhos que testemunharam contra ele ou que se recusaram a depor em seu abono num processo em que foi condenado por violência doméstica.

Já tinha ameaçado que se vingaria”, disse o presidente da Junta de Freguesia de S. Veríssimo, João Abreu, aos jornalistas.
As agressões à filha e à sogra, com um ferro, registaram-se em março de 2015.

O comandante do destacamento da GNR de Barcelos disse que o homem confessou os crimes, mas nas instalações da Polícia Judiciária, responsável pelo caso, para onde foi levado e onde passou a noite, não terá prestado qualquer declarações sobre o sucedido.

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