Dominado incêndio na fábrica de papel em Vila Velha de Ródão - TVI

Dominado incêndio na fábrica de papel em Vila Velha de Ródão

Fogo foi controlado por 79 operacionais e 38 veículos das 12 corporações do distrito de Castelo Branco, de uma de Portalegre (Nisa) e de três de Santarém, e está agora em fase de rescaldo

O incêndio que atingiu, esta terça-feira, a fábrica de papel tissue (papel fino) da The Navigator Company, em Vila Velha de Ródão, foi dado como dominado às 16:10, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco.

De acordo com a mesma fonte, o incêndio, que se mantém a ser controlado por 79 operacionais e 38 veículos das 12 corporações do distrito de Castelo Branco, de uma de Portalegre (Nisa) e de três de Santarém, está agora em fase de rescaldo.

O alerta foi dado às 14:05 e o incêndio aconteceu no edifício principal da fábrica AMS-BR Star Paper, adquirida pelo grupo Portucel-Soporcel em 2015. Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco, não há vítimas ou feridos a registar.

Uma das naves principais de produção onde estão instaladas maquinarias e matéria-prima da The Navigator Company, antiga Portucel-Soporcel, ardeu.

O incêndio esteve confinado a um armazém de matéria-prima e os restantes locais de armazenamento de produtos químicos foram isolados pelos bombeiros, pelo que não representaram perigo. 

“O alarme foi dado por um trabalhador da empresa. De imediato, a fábrica foi evacuada e não há quaisquer vítimas. Eventuais problemas com os produtos químicos foram também imediatamente controlados”, disse José Miranda, responsável da fábrica.

Apesar do incêndio, a produção da fábrica, os locais e postos de trabalho e o fornecimento de materiais não estão ameaçados. 

Ainda durante esta tarde está previsto o retomar da linha de produção logo que as autoridades atestem a segurança do local, uma vez que segundo fonte da fábrica os armazéns são independentes entre si. 

José Miranda explicou também que o fornecimento de gás e energia elétrica foi cortado e “os prejuízos não são ainda quantificáveis”.

As causas do incêndio ainda são desconhecidas uma vez que, segundo explicou o CDOS, "os operacionais no terreno têm como prioridade o controlo das chamas".

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