Marcelo tira selfie com empresários de diversão em protesto - TVI

Marcelo tira selfie com empresários de diversão em protesto

Presidente da República prometeu "ver o que é possível fazer" para atender às exigências do setor, que tem travado vários protestos, como o de hoje, em Coimbra, onde ouve desacatos com a polícia

O Presidente da República esteve cerca de cinco minutos a ouvir as reinvidicações dos profissionais das diversões itinerantes, que protestaram este sábado em Coimbra. Em direto para os meios de comunicação social, Marcelo Rebelo de Sousa ia fazendo perguntas, deixou uma promessa no final e até uma selfie tirou com os manifestantes e outras pessoas que por ali estavam.

"Eu vi que deram um papelinho ao senhor primeiro-ministro, também têm um para mim", começou por dizer.

O Associação Portuguesa de Empresas de Diversões (APED), Luís Paulo Fernandes, explicou ao chefe de Estado o que está em causa: pediu que haja um alvará para concorrência legal; lembrou a resolução aprovada por unanimidade, em 2013, no Parlamento e que está no Diário da República, e que recomenda ao Governo o estudo e a tomada de medidas específicas de apoio à sustentabilidade e valorização da atividade das empresas itinerantes de diversão.

Marcelo perguntou de quantos empresários e receitas estamos a falar. O representante do setor disse que são 120 empresários em nome individual e cerca de 600 mil euros em receitas anuais. Querem que o IVA passe a ser de 13%. Já foi de 6%, mas passou para 23% na altura da troika. Argumentam que a atividade deve ser classificada como cultural e não como lazer. 

Deixaram lá em Belém documentação com os assessores? Vou pedir isso, vou pedir e vou ver o que é possível fazer".

Ficou a promessa do Presidente da República, que ainda deixou escapar que quando pensa em carrosséis pensa "sempre" nos seus netos. "Eu já não tenho idade para carrossel". Quebrando o gelo, ainda sugeriu uma selfie com os presentes. E todos sorriram para a foto, incluindo presidente da APED (veja o vídeo).

Os profissionais saíram dali "esperançados" que o Presidente "apele" ao Governo para agir. Ânimos muito mais serenos depois dos desacatos que ocorreram durante a manhã, com a polícia.

 

 

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