Zeinal Bava e Henrique Granadeiro arguidos na Operação Marquês - TVI

Zeinal Bava e Henrique Granadeiro arguidos na Operação Marquês

Ambos são suspeitos de fraude fiscal, corrupção passiva e branqueamento. Em causa está o negócio da PT que também levou à constituição como arguido de Ricardo Salgado

Os antigos gestores da PT Zeinal Bava e Henrique Granadeiro foram constituídos arguidos na Operação Marquês, o processo que envolve José Sócrates, confirmou a TVI. Ambos foram hoje interrogados pelo Ministério Público.

A TVI apurou que em causa está o negócio da PT que também levou à constituição como arguido de Ricardo Salgado.

Segundo o comunicado da PGR, ambos são suspeitos de fraude fiscal, corrupção passiva e branqueamento.

Granadeiro e Bava terão recebido, respetivamente, 17 e 18 milhões de euros para viabilizarem o negócio de venda da Vivo.

A proveniência do dinheiro seria do Grupo Espírito Santo.

Tanto Bava como Granadeiro foram alvo de buscas domiciliárias em julho do ano passado. Em causa, indicava a PGR na altura, estavam “eventuais ligações entre circuitos financeiros investigados neste inquérito e os grupos PT e Espírito Santo”, estando em investigação factos “suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais”.

Assim, a Operação Marquês conta agora com 22 arguidos, 17 pessoas singulares e 5 coletivas, incluindo o antigo primeiro-ministro José Sócrates, que esteve preso preventivamente mais de nove meses, o ex-ministro socialista Armando Vara, o ex-presidente do BES Ricardo Salgado, o empresário Carlos Santos Silva, entre outros.

Dois anos após o início da investigação, que a 20 de novembro de 2014 fez as primeiras detenções, a investigação do Ministério Público tem previsto estar concluída a 17 de março.

Carlos Alexandre é o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) encarregado deste processo, que investiga crimes económico-financeiros.

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