Covid-19: sobe para 69 o número de infetados após festa ilegal em Lagos - TVI

Covid-19: sobe para 69 o número de infetados após festa ilegal em Lagos

  • Sofia Santana
  • 18 jun 2020, 20:27
Coronavírus

A população está a ser testada de forma massiva devido à festa ilegal que aconteceu no dia 7 de junho em Odiáxere e por onde terão passado mais de 100 pessoas

O número de casos confirmados de Covid-19 associados à festa ilegal que ocorreu a 7 de junho, em Lagos, subiu para 69. De acordo com um comunicado divulgado pela autarquia, destes casos confirmados 48 são cidadãos do concelho.

De acordo com as informações disponibilizadas pela Autoridade Regional de Saúde, atualizadas às 14h30 de hoje, estão confirmados 69 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus com origem no evento de 7 de junho, dos quais 48 são respeitantes a cidadãos residentes no concelho de Lagos."

A população de Lagos está a ser testada de forma massiva devido à festa ilegal que aconteceu no dia 7 de junho em Odiáxere e por onde terão passado mais de 100 pessoas.

Na mesma nota, a Câmara de Lagos refere que, desde segunda-feira, já foram realizados testes a cerca de 1.100 pessoas. 

No total, desde segunda-feira, foram já realizados testes a cerca de 1.100 pessoas, contabilizando as recolhas efetuadas pela ARS-Algarve, as recolhas efetuadas na Câmara Municipal e os testes feitos por iniciativa de privados. "

Esta quinta-feira, o presidente do conselho diretivo da ARS/Algave, Paulo Morgado, confirmou que está em curso uma ação de testagem que já permitiu a realização de “mais de 500 testes” de diagnóstico a pessoas que estiveram na festa ou a contactos próximos, sobretudo nos concelhos de Lagos e Portimão, “onde residem a maior parte dos casos relacionados com este surto”.

Paulo Morgado disse ainda que “não há perigo de o Algarve fechar, de o Alentejo fechar ou de o país fechar” porque o que se verifica “neste momento é o aparecimento de pequenos surtos aqui e acolá”, o que pode acontecer em qualquer “ponto do território nacional” ou em outros países.

Declarações que surgem depois de o presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, Alexandre Valentim Lourenço, ter afirmado, em entrevista ao Diário de Notícias, que se houver um surto de 100 casos em Faro ou em Portimão tinha de se “fechar o Algarve".

O certo é que, com o número de casos a aumentar, as misericórdias do barlavento algarvio decidiram suspender preventivamente as visitas

Continue a ler esta notícia