O português dado como morto no atentado terrorista em França afinal está vivo. O secretário de Estado das Comunidades fez essa retificação, nesta noite de sexta-feira, dizendo que o que o Governo avançou inicialmente foi com base numa informação errada das autoridades francesas.
Trata-se de uma vitima portuguesa que está gravemente ferida no hospital. Felizmente, não pereceu neste ataque terrorista”.
Ao final da tarde de hoje, José Luís Carneiro tinha dado a informação de que um cidadão de nacionalidade portuguesa estava entre os mortos no ataque terrorista perpetrado em Carcassonne e Trèbes, no Sul de França.
Mas, explicou agora à TVI24, a informação das autoridades francesas não estava correta. Tratou-se de um erro de comunicaçao com os serviços consulares de Toulose.
Devido a erros na comunicação entre as entidades envolvidas na gestão da crise, no local onde ocorreu o atentado, inicialmente foi transmitida à secretaria de Estado das Comunicades Portuguesas e à embaixada em Paris, a informação da existência de uma vítima mortal. Depois da realização de diligências junto de várias entidades, tendo em vista a certificação da identidade da vítima, verifica-se apenas haver registo de um cidadão português gravemente ferido"
O governante disse também que já falou com o pai do português, a quem transmitiu solidariedade e apoio.
A mãe do português baleado já tinha dito à Lusa que o filho estava hospitalizado em estado grave e que o morto no carro onde os dois viajavam era de nacionalidade francesa.
José Luís Carneiro lamenta "o transtorno causado pela incorreção na informação prestada".
O secretário de Estado decidiu ficar em França para acompanhar a situação. Vai reunir-se com a família do português na manhã de sábado para e também vai reunir-se com as autoridades hospitalares.
Os ataques provocaram três mortos e 16 feridos, três deles graves. O atacante foi abatido pelas autoridades.
Redouane Lakdim, 26 anos, sequestrou trabalhadores e clientes num supermercado de Trèbes, afirmando agir em nome do grupo extremista Estado Islâmico que, entretanto, reivindicou o atentado.