Porque devemos comer massa? - TVI

Porque devemos comer massa?

Massa

No Dia Mundial da Massa, a TVI24 falou com a presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas, para saber quais as principais vantagens de incluir massa na nossa alimentação

Considerado um alimento indispensável na nossa alimentação, a massa pode ser consumida por todas as gerações, uma vez que tem grandes características nutricionais: trata-se de um alimento de fácil digestão e de absorção, rico em vitaminas do complexo B - que contribuem para o equilíbrio digestivo e do tecido nervoso - com muitos minerais e hidratos de carbono, fonte de energia. 

No entanto, a pergunta "porque devemos comer massa?" é recorrente entre quem aprecia um bom prato de massa e quem não gosta assim tanto. A resposta, essa, é simples.

Em entrevista à TVI24, a presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas, Célia Craveiro, explicou que "a massa tem grandes vantagens: é um alimento bastante nutritivo, é económico e fácil de cozinhar, o que hoje em dia acaba por ter uma grande importância e está muito presente em receitas típicas portuguesas, como a sopa a lavrador, o rancho, a massa de peixe, a aletria".

"E claramente traz-nos um aporte muito simpático de hidratos de carbono, de fibra solúvel e insolúvel, de vitaminas de complexo B, potássio, fosforo, magnésio, com a vantagem de ter baixo teor em gordura, especialmente em colesterol e, no caso em concreto da massa integral, ainda há mais benefícios".

Para Célia Craveiro, a massa é também um alimento "muito versátil" o que permite "inclui-la com outros produtos que gostaríamos de ter no nosso dia alimentar, como produtos hortícolas, leguminosas, o pescado, as carnes brancas, evitar obviamente os enchidos, as carnes vermelhas e os produtos processados". 

No que diz respeito à forma de confeção deste alimento, a presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas salienta ainda que a massa, "preferencialmente integral, deve ser cozinhada sempre com uma boa fonte de produtos hortícolas, diminuir a introdução de gordura, evitar molhos muito complexos".

"Ou seja, tornar a massa num constituinte simples do prato, um acompanhamento ou a base do prato, mas que todos os seus complementos também possam valorizar uma alimentação saudável: introdução de produtos hortícolas, as leguminosas, ter cuidado de evitar processos que introduzam muita gordura, muitos molhos adicionais. A massa é um prato que se quer leve e nutritivo."

Por isso mesmo é que a massa - ou qualquer outro hidrato de carbono - não deve ser erradicado da nossa alimentação, até porque é "uma alternativa ótima, um complemento muito simpático para conseguirmos perfazer as nossas necessidades diárias de hidratos de carbono".

Não é algo a retirar da nossa alimentação, nem mesmo quando estamos de dieta. Está mais do que provado que dietas restritas de hidratos de carbono não têm tanto efeito na perda e manutenção de peso."

E não é por acaso que os desportistas recorrem a refeições à base de massa para "manterem os seus níveis adequados ao longo da atividade física".

A massa confere hidratos de carbono que vão ser assimilados de uma forma mais lenta pelo nosso organismo, ou seja, é um combustível que requer uma utilização mais regrada, o que é muito simpático no caso dos desportistas para manterem os seus níveis adequados ao longo da atividade física. As massas aí são quase um alimento preferencial exatamente por isso. La está massas utilizadas com processos culinários mais simples: uma massa cozinhada com uma fonte de proteína, por exemplo".

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