60 mil pessoas continuam sem energia elétrica no centro do país - TVI

60 mil pessoas continuam sem energia elétrica no centro do país

  • LCM com LUSA (artigo original às 14h25)
  • 15 out 2018, 20:32

Números avançados pela EDP ao final da tarde

Cerca de 60 mil clientes da região Centro continuavam ao fim da tarde de hoje sem energia elétrica, devido à passagem da tempestade Leslie, menos 10 mil do que ao final da manhã, anunciou a EDP Distribuição.

Em comunicado, a empresa avança que “o número de consumidores sem energia continua a diminuir relativamente ao pico de mais de 300 mil verificados ontem [domingo] ao início da manhã, situando-se neste momento em cerca de 60 mil clientes, localizados maioritariamente no distrito de Coimbra e na zona do Louriçal, Pombal”.

A mesma nota destaca que a EDP Distribuição mantém no terreno mais de 750 efetivos a identificar “as situações mais críticas, com vista a implementar medidas mitigadoras, nomeadamente através da instalação de geradores para suprir as necessidades”.

A situação de reposição de energia tem evoluído positivamente, sendo que ainda existem cerca de 71 linhas de Alta e Média Tensão (AT/MT) dadas como inoperacionais, com postes danificados, em particular nas localidades abastecidas pelas subestações de Louriçal e Soure”, acrescenta o comunicado.

A EDP Distribuição refere ainda que continua a desenvolver esforços para normalizar a situação.

A passagem do furacão Leslie por Portugal, onde chegou como tempestade tropical, provocou 28 feridos ligeiros e 61 desalojados.

A Proteção Civil mobilizou 8.217 operacionais, que tiverem de responder a 2.495 ocorrências, sobretudo queda de árvores e de estruturas e deslizamento de terras.

O distrito mais afetado pelo Leslie foi o de Coimbra, onde a tempestade, com um "percurso muito errático", se fez sentir com maior intensidade, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Na Figueira da Foz, uma rajada de vento atingiu os cerca de 176 quilómetros por hora no sábado à noite, valor mais elevado registado em Portugal, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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