É pouco, muito pouco, diz o presidente da Associação de Lares e Casas de Repouso, que estima que existam, nesta altura, cerca de 3 mil lares ilegais e clandestinos em Portugal.
"Quando se fala em 43 encerramentos, maioritariamente estamos a falar de ordens de encerramento que muitaas vezes não são cumpridas. Só sete é que foram efetivos, por urgência", advertiu, em declarações à TVI.
"O número, em vez de aumentar, está a diminuir. Piora um pouco. Antes compensava estar clandestino, agora se forem realmente alvo de inspeções e da aplicação de coimas, já doi"
De acordo com o Instituto da Segurança Social Até 30 de junho, foram efetuadas 291 fiscalizações a lares da terceira idade. As situações mais graves foram encontradas em Setúbal, Faro, Leiria e Porto.
O presidente da Associação de Lares e Casas de Repouso garante que, por causa da crise, os idosos dão entrada nos lares cada vez mais tarde e que chegam cada vez mais debilitados, mais doentes e menos autónomos.
Sublinhou, ainda, que os milhares de lares clandestinos em Portugal não asseguram os mais básicos cuidados de saúde.