Marcha percorre o país contra «mal feitorias» do Governo - TVI

Marcha percorre o país contra «mal feitorias» do Governo

Protesto da CGTP (EPA/JOSE SENA GOULAO)

Protesto começou em Guimarães e no Algarve e deve chegar ao Parlamento a 25 de novembro

Cerca de 200 pessoas marcham em Guimarães contra a política fiscal contida no Orçamento do Estado para 2015 e acusam o Governo de fazer «mal feitorias» aos trabalhadores e de beneficiar «apenas» os grandes grupos económicos.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da União de Sindicatos de Braga, uma das estruturas sindicais que se juntou à ação de protesto da CGTP-IN, que começou hoje e percorrerá o país, acabando no dia 25 de novembro frente ao parlamento, explicou que além do Orçamento do Estado os trabalhadores manifestam-se «pelo emprego, salários e serviços públicos de qualidade».

Joaquim Daniel salientou a necessidade de «romper» com as políticas de direita que, disse, «estão a levar o país à desgraça».

Segundo o sindicalista, «a marcha de hoje e dos próximos dias tem como ideia expor o que está de mal nesta política de direita dos últimos anos e que este Orçamento de Estado, que será votado na especialidade dia 25, perpetua».

Ou seja, completou, «mal feitorias contra os trabalhadores, contra o povo beneficiando única e exclusivamente os grandes grupos económicos e financeiros».

Os manifestantes acusam o Governo de Pedro Passos Coelho de ter inscrito no OE2015 uma «política fiscal nociva e de roubalheira que quer baixar o IRC para beneficiar quem já tem dinheiro, em vez de aliviar a carga fiscal sobre os trabalhadores».

Joaquim Daniel salientou por isso «ser necessário romper com esta política que continua a roubar quem trabalha e seguir por uma política de esquerda».

A Marcha pelo Emprego começou esta sexta-feira em Guimarães e no Algarve e vai percorrer o país nos próximos 5 dias, concluindo-se dia 25 de novembro frente à Assembleia da República dia da votação final do OE2015.

«É preciso e necessário romper com esta política que continua a roubar a todos para dar só a meia dúzia», disse.
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