Derrocada na Amadora faz um ferido grave - TVI

Derrocada na Amadora faz um ferido grave

Homem ficou preso pelas pernas nos escombros, tendo sido resgatado mais de quatro horas depois do alerta. Foi transportado em estado grave para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa

Uma derrocada num depósito de água, em Venda Nova, na Amadora, fez esta segunda-feira um ferido grave. Segundo a TVI24 apurou no local, trata-se de um homem que ficou preso pelas pernas nos escombros.

Quando chegámos ao local encontrámos este cenário nada fácil de resolver visto a altura e a estrutura. A estrutura está instável, tem uma vítima no meio, presa pelas pernas. Neste momento foi sedado pela equipa médica da VMER", afirmou o comandante dos Bombeiros Voluntários da Amadora, Mário Conde, aos jornalistas.

O ferido viria a ser resgatado cerca das 14:40, depois de várias horas de trabalho.

O alerta da derrocada de "uma estrutura de cimento e betão armado" foi dado às 09:58.

O comandante da Proteção Civil da Amadora, Luís Carvalho, contou à Lusa que estão no local 17 bombeiros, seis elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP), dois membros da Proteção Civil e um elemento do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), além de cinco viaturas dos bombeiros, duas da PSP e duas da Polícia Municipal.

No local estão também duas gruas para ajudar ao desencarceramento e as autoridades aguardam a chegada de uma terceira para retirar o homem "em segurança".

João Marques, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), disse que o serviço recebeu uma chamada pelas 10:14 para a aparente "derrocada de uma estrutura sob um trabalhador".

Ao local foram chamados a viatura médica do Hospital Santa Maria e os Bombeiros Voluntários da Amadora.

"Em estado grave"

Depois de retirado, o homem que ficou encarcerado em escombros, na Amadora, foi transportado "em estado grave" para o Hospital de Santa Maria, segundo disse à agência Lusa fonte do INEM.

O comandante da Proteção Civil da Amadora, Luís Carvalho, adiantou que o homem teve de ser "sedado pelos médicos do INEM" para minimizar as dores causadas durante as operações de socorro.

Os bombeiros tiveram de "retirar blocos de betão armado" porque tinha o "pé entre duas lajes", precisou.

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