Fogo no complexo Zmar afinal começou em camarata - TVI

Fogo no complexo Zmar afinal começou em camarata

Comandante dos bombeiros de Odemira adianta que o incêndio, que no sábado desvastou o complexo turístico, começou nos dormitórios dos funcionários e não na cozinha, como antes se suspeitava

A camarata de um dos dormitórios terá sido o local onde começou o fogo que devastou o complexo turístico Zmar, na Herdade A-De-Mateus, em Odemira. Não houve vítimas, mas os prejuízos são avultados.

O incêndio, que está em investigação pela Polícia Judiciária, obrigou à evacuação do complexo, na tarde de sábado, onde decorria um casamento.

Há suspeitas de que o incêndio se tenha iniciado numa camarata", sustentou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Odemira, Nazário Viana, em declarações à Agência Lusa.

O comandante adiantou ainda que o fogo "não começou na cozinha", como chegou a ser indicado.

De acordo com a Agência Lusa, também o administrador-executivo da empresa proprietária do complexo referiu que "o incêndio começou numa camarata dos funcionários".

Investigação em curso

A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, que obrigou à evacuação do resort Zmar.

No incêndio, segundo fonte dos bombeiros, arderam também três veículos de funcionários do complexo turístico.

O incêndio provocou "danos avultados" e levou à retirada das instalações de cerca de 700 pessoas, entre clientes, funcionários e convidados de um casamento, revelou um responsável do empreendimento.

Prejuízos avultados

João Ribeiro Ferreira, administrador-executivo da Multiparques, empresa proprietária do complexo, já disse que "os prejuízos são muito avultados", acrescentando que "o seu valor só mais tarde pode ser apurado".

Segundo o responsável da empresa, a área de alojamento deve "reabrir dentro de duas semanas", mas o complexo turístico na sua globalidade "só deve estar a funcionar em abril de 2017".

João Ribeiro Ferreira realçou que "não houve qualquer tipo de dano humano".

O combate ao fogo, que foi dominado às 20:03 de sábado, tanto na sua componente urbana, na estrutura do Zmar, como na vertente rural, uma vez que as chamas se propagaram a uma zona de pasto e de povoamento florestal, envolveu 98 operacionais, com 35 veículos, sobretudo de corporações de bombeiros dos distritos de Beja e de Setúbal, e um helicóptero.

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