Incêndios: alertas devem chegar por telemóvel já este verão - TVI

Incêndios: alertas devem chegar por telemóvel já este verão

  • ALM
  • 21 fev 2018, 11:13

Regulador das comunicações está a trabalhar com operadores, rádios e televisões para operacionalizar sistema

A população portuguesa vai passar a estar mais informadas sobre qualquer situação de catástrofe, incluído a despoletar de incêndios, já este verão, se tudo correr como previsto.

Regulador das comunicações e ministério da tutela estão a trabalhar para que os portugueses passem a receber via SMS, app e meios de comunicação social os alertas de “incêndios florestais, tsunamis, fenómenos meteorológicos adversos, cheias, rutura de barragens, emergências radiológicas, acidentes em estabelecimentos industriais, atentados terroristas, outros”, disse a ANACOM em comunicado.

À TVI24 fonte oficial do regulador acrescentou que o objetivo é que o sistema cujos detalhes técnicos vão agora prosseguir, “esteja operacional ainda este semestre para poder servir na época de fogos deste ano.”

O projeto tem um caráter preventivo e partiu de um pedido do Ministério da Administração Interna (MAI) para que a  ANACOM promovesse uma reunião, tendo como objetivo analisar a melhor forma de estabelecer e operacionalizar um sistema de avisos à população em situações de emergência no âmbito da proteção civil.incê

A reunião, que teve lugar nas instalações MAI, juntou também representantes da Autoridade Nacional de Proteção Civil, da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), dos operadores de comunicações (MEO, NOS, VODAFONE e NOWO), dos operadores de rádio (RDP, TSF, Rádio Renascença e Rádio Comercial) e de televisão (RTP, SIC e TVI). 

Segundo o comunicado “serão tidas em consideração as melhores práticas já seguidas noutros países, nos quais são utilizados sistemas de aviso à população potencialmente afetada pela ocorrência ou iminência de ocorrência de um acidente grave ou catástrofe, com o objetivo de prestar informação sobre o evento em causa e sobre as medidas de autoproteção a adotar.”

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