A misteriosa aurora Steve foi avistada nas ilhas escocesas de Skye e Lewis. Steve porque se trata da Strong Thermal Emission Velocity Enhancement (emissão térmica forte com aumento de velocidade, em tradução livre) e misteriosa se trata de um fenómeno que os astrónomos ainda estão a tentar perceber.
Este novo tipo de aurora foi filmado por várias pessoas e divulgado no Twitter.
#Aurora #Steve #Ness #isleoflewis #Hebrides #Scotland Few snippets thrown together from tonight's #Aurora @VirtualAstro @StormHour @aurorawatchuk @TamithaSkov @chunder10 @BBCWthrWatchers @BBCStargazing still going strong out there at 1:40am. pic.twitter.com/66dINEvZ1l
— John-GM7PBB (@GM7PBB) 19 de março de 2018
Segundo a BBC, a NASA decidiu financiar um projeto de ciência cidadã para conseguir ter mais imagens e estudar o fenómeno. O novo tipo de aurora boreal é descrito como um estreito arco de luz violeta que está alinhado este-oeste e que se estende por centenas ou milhares de quilómetros.
A aurora Steve emite luz violeta e pode durar mais de uma hora, sendo por vezes acompanhado por um género de aurora "de cor verde de rápida evolução".
De acordo com a NASA, esta não é uma aurora normal e os primeiros relatos remontam a 2015. Steve trata-se de um fenómeno diferente das auroras tradicionais - as auroras boreais e austrais -, sendo que os dados já recolhidos provam que a aurora ocorre a milhares de quilómetros do chão e que as partículas que a formam tinham uma temperatura de cerca de 6000ºC.
Para a NASA, são "diferentes sabores do mesmo gelado" e a diferença entre as auroras está, simplesmente, nos pormenores.