Académico de Viseu nega ter prestado falsas declarações à Liga - TVI

Académico de Viseu nega ter prestado falsas declarações à Liga

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Os dirigentes do clube acrescentam que não há matéria objetiva que possa levar à penalização do clube

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A SAD do Académico de Viseu, em comunicado, rejeitou que tenha omitido «qualquer informação «relevante», «mentido» ou «prestado quaisquer declarações falsas» à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

Numa nota de nova pontos, já depois de reconhecer a existência do processo disciplinar, os responsáveis pela SAD do clube beirão clamam «inocência» e apontam o dedo à divulgação do acórdão que consideram, deveria manter-se «reservado e privado», considerando a mesma de «divulgação ilícita, com o intuito torpe de condicionar os decisores a proferir uma decisão contra a SAD, condenando-a, sem apelo nem agravo, no tribunal da opinião pública», pode ler-se no comunicado.

A SAD do Académico de Viseu refere ainda que o processo «foi despoletado com base numa denúncia anónima» e, por isso, deveria merecer «grandes reservas». Os dirigentes do clube acrescentam que não há matéria objetiva que possa levar à penalização do clube.

Em relação à alegada omissão deliberada do atraso no pagamento de salários a três jogadores, o clube viseense defende que «não omitiu qualquer informação relevante, nem mentiu ou sequer prestou quaisquer declarações falsas à LPFP, seja para efeitos de participação nas competições profissionais, seja para qualquer outra efeito e, muito menos, o fez deliberadamente, pois é isso que está em causa, a mentira dolorosa», lê-se na mesma nota.

Sobre a acusação de no momento da candidatura às competições profissionais, ter omitido à LPFP de forma deliberada o atraso no pagamento de um salário a três jogadores do seu plantel, diz a SAD do Académico de Viseu que, em causa, está uma quantia na ordem dos cinco mil euros, reafirmando que "a Académico de Viseu SAD não omitiu qualquer informação relevante, nem mentiu ou sequer prestou quaisquer declarações falsas à LPFP, seja para efeitos de participação nas competições profissionais, seja para qualquer outro efeito e, muito menos, o fez deliberadamente, pois é isso que está em causa, a mentira dolosa", pode ler-se.

Lembre-se que a Comissão de Instrutores da Liga instaurou um processo ao clube viseense em 28 dezembro de 2018, por «eventual prestação de falsas informações à Liga«. De acordo com o relatório final da Comissão de Instrutores (CI), datado de 7 de junho, a que a Lusa teve acesso, em causa está a declaração de não dívida apresentada na candidatura ao licenciamento para 2018/19, devido a alegados atrasos no pagamento a três futebolistas, dois dos quais dizem ter acordado verbalmente esta situação e um outro que assegura ter recebido em numerário.

O Arouca, 16.º classificado da última edição da II Liga, segue atento a esta processo, na expetativa de que possa ser integrado na prova já em 2019/20, tendo sido anexado ao processo, como confirmou fonte do clube à Lusa.

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