BCP regressa à estabilidade com negociações e operação na Roménia - TVI

BCP regressa à estabilidade com negociações e operação na Roménia

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O BCP está tão vulnerável hoje a uma OPA, como antes da Assembleia-geral. Pelo menos é essa a tese dos analistas e operadores.

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Segundo o analista da Lisbon Brokers, John dos Santos, em declarações à «Agência Financeira», «o banco está tão vulnerável como na outra semana», tendo em conta que agora a sua liquidez em bolsa é muito reduzida, depois de os principais accionistas reforçarem as suas participações para a Assembleia-geral.

Por isso, os comentários do comendador, Joe Berardo, sobre um possível cenário de Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o banco são apenas «hipóteses» aliadas ao facto do número de acções no mercado serem agora «muito poucas».

Já ontem Berardo tinha dito que não se «admiraria nada que aparecesse por aí uma OPA» e aponta o dedo à instituição ao revelar que tem «medo que daqui a uns dias, o banco comece a falar espanhol».

No que diz respeito às acções do BCP, é mais provável que sigam a cair, mesmo com este cenário apontado, até porque «estão em linha com o mercado, o que condiciona os títulos todos», salienta John dos Santos.

Também um operador contactado pela «Agência Financeira» partilha a ideia de que o título deverá transaccionar em queda na bolsa, com os investidores ainda atentos «ao que poderá acontecer daqui em diante».

Além disso, «hoje o mercado vai estar condicionado pela confiança dos consumidores nos EUA. Um dado que será revelado às 15h», refere.

Apesar disso, John dos Santos considera que o maior banco privado português «parece ter encontrado estabilidade, depois do que foi dito ontem», referindo-se a possíveis negociações.

Mais. Para o analista, «há agora espaço para o banco estabilizar e o título também».

O que é certo é que estamos a cerca de 4 semanas da operação na Roménia, que tinha sido já apontada até ao final de Setembro. Um passo «importante» para o programa de crescimento do banco que vai lançar mais 40 balcões e que «pode devolver a tranquilidade».

Apesar da solução ter ficado adiada por mais um tempo, John dos Santos considera que «parece haver uma luz ao fundo do túnel» e que tudo se deve resolver «dentro em breve».

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