"Abertura" da fronteira permite casamento entre mexicana e americano - TVI

"Abertura" da fronteira permite casamento entre mexicana e americano

  • AA
  • 21 nov 2017, 23:43

Portão de metal na fronteira entre o México e os EUA abriu-se temporariamente no sábado. Evelia Reyes, mexicana, e Brian Houtson, americano, casaram-se no sábado, numa cerimónia que durou apenas três minutos. Ela do lado mexicano e ele do lado americano

O portão de metal na fronteira que divide os Estados Unidos e o México transformou-se, por alguns minutos, numa ponte, quando Evelia Reyes, de nacionalidade mexicana, e Brian Houtson, americano, se casaram, no sábado, numa cerimónia que durou apenas três minutos.

Mais conhecido como "Porta da Esperança", este portão está localizado no ”Friendship Park”, perto da fronteira que separa San Diego e Tijuana, e permite que as famílias de ambos os países possam conviver. Mas o portão, que costumava abrir todos os fins de semana, tem estado quase sempre encerrado. Desde 2013, só abriu seis vezes.

Este sábado, a "Porta da Esperança" voltou a abrir-se e Evelia Reyes e Brian Houston tiveram a oportunidade de celebrar o amor que os une.

Reyes, de 27 anos, e Houston, de 26, foram uma das 12 famílias selecionadas pela organização sem fins lucrativos Border Angels, sediada em San Diego, que promoveu a abertura deste portão.

O casal candidatou-se a esta iniciativa há dois meses e só foi selecionado depois de as autoridades federais terem verificado os antecedentes de ambos.

Reyes permaneceu do lado do México e Houston do lado americano, enquanto um juiz de Tijuana realizou uma breve cerimónia de casamento. Cada família so dispunha de três minutos para o encontro.

Estou feliz e triste ao mesmo tempo porque agora tenho que sair. Passei muito tempo à espera disto. Acredito que a esperança é a última coisa a morrer e isto é a prova de que as coisas são possíveis", disse Houston à AFP.

Reyes e Houston falam por telefone diariamente, mas não podem viver juntos até que ela consiga obter um visto de residência nos Estados Unidos, um processo que, segundo o jornal Los Angeles Times, pode levar mais de um ano. 

Continue a ler esta notícia