Num momento de maior aperto, daqueles que provavelmente não escolhem hora, nem local, Andrew David Jensen, de seu nome, teve de usar a casa de banho da casa que estava a assaltar, em outubro do ano passado, na cidade californiana de Thousand Oaks, nos Estados Unidos.
Azar o seu, "fez o serviço e não puxou o autoclismo", salienta o agente Tim Lohman, da polícia do condado local de Ventura, ao contar o caso insólito à agência noticiosa Associated Press.
Jensen, o larápio de 42 anos, continuou em liberdade até ao dia 28 de julho, data em que a polícia o deteve, após análises às fezes que ficaram na sanita terem identificado o seu código de ADN.
Cientistas forenses que trabalharam com a polícia de Ventura analisaram as provas e obtiveram o perfil de ADN", refere o comunicado da força de segurança.
Consultando uma base nacional de registos de ADN, os peritos identificaram Andrew David Jensen.
O suspeito do assalto foi localizado nos arredores da cidade de Ventura, detido e ficou sob custódia até ir a tribunal.
Falando à imprensa, o agente Lohman confessa ser o primeiro caso que conhece em que se apurou o ADN de um indivíduo através de provas fecais recolhidas numa sanita.
Quando se pensa em provas de ADN, pensamos normalmente em cabelos ou saliva", referiu o agente à Associated Press.
O arguido Andrew David Jensen deverá ser presente a tribunal esta quarta-feira.