Alunos obrigados a usarem caixas de cartão na cabeça para não copiarem - TVI

Alunos obrigados a usarem caixas de cartão na cabeça para não copiarem

  • 21 out 2019, 10:53
Estudantes com caixa na cabeça para não copiarem

Situação foi revelada por um funcionário da escola na Índia, que partilhou várias fotografias no Facebook

Um colégio implementou um método um pouco diferente para evitar que os estudantes copiassem durante a realização dos testes. Os alunos da secundária de Bhagat, no estado de Karnataka, sul da Índia, a utilizaram caixas de cartão nas cabeças enquanto faziam as provas. Várias imagens saíram das salas de aula para as redes sociais, o que obrigou a escola a emitir um pedido de desculpas.

Segundo o diretor da instituição, M. B. Sateesh, esta medida era um teste, que foi colocado em prática na passada quarta-feira. O episódio acabou por se tornar viral depois de um funcionário do colégio ter partilhado algumas fotografias no Facebook, segundo a CNN.

A onda de críticas gerou-se de tal forma que o ministro da Educação do estado de Karnataka, Suresh Kumar, veio repudiar a iniciativa, através das redes sociais.

É totalmente inaceitável. Ninguém tem o direito de tratar alunos como animais. Esta perversão vai ser tratada de forma adequada", afirmou.

 

Segundo os meios de comunicação indianos, o diretor da escola esclareceu que foi apresentada uma explicação por escrito, onde foram pedidas desculpas pelo sucedido, ainda que a experiência tenha tido a aprovação dos pais, segundo M. B. Sateesh. Ao todo, e segundo a instituição, fizeram parte da iniciativa 56 dos 72 alunos do colégio.

O colégio não obrigou ninguém, era opcional e alguns estudantes experimentaram, outros não", explica.

Segundo a CNN-News18, a secundária de Bhagat enfrentou um grave problema relacionado com alunos a copiarem, no ano letivo passado, o que acabou por dar origem a este tipo de solução.

O caso atingiu mesmo uma dimensão nacional, com um dos responsáveis pelo sistema de ensino de Mumbai, Francis Joseph, a repudiar o acontecimento: "Para onde vai a nossa educação, especialmente com práticas como esta, em pleno século XXI".

 

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