Português protagoniza fuga “surrealista” de hospital espanhol - TVI

Português protagoniza fuga “surrealista” de hospital espanhol

  • MC
  • 10 dez 2018, 12:41
Foi de uma janela do quarto andar do Hospital Gregorio Marañon, em Madrid, que um português tentou escapar

Quem o diz são os próprios meios de comunicação social espanhóis que consideraram a fuga do português saída de um filme

Um homem português de 50 anos tentou escapar de um hospital onde se encontrava internado sob custódia policial em Madrid. A sua tentativa de fuga está a dar que falar no país vizinho e são os órgãos de comunicação social espanhóis que a descrevem como “surrealista” e “espetacular”.

O português está a ser notícia por ter elaborado um plano muito peculiar. O homem atou vários lençóis uns aos outros de forma a criar uma corda que iria permitir a fuga pela janela do seu quarto no Hospital Gregorio Marañon, na madrugada de quarta-feira.

Para se certificar de que tudo iria resultar, o suspeito ainda molhou os lençóis para ter a certeza de que estes não se iriam soltar e que suportariam o seu peso quando começasse a descer.

O plano tinha tudo para correr bem, mas a quantidade de lençóis atados acabou por tramar o homem. Ao lançar a “corda” de lençóis pela janela do quarto andar, o português não reparou que esta não tinha comprimento suficiente para chegar até ao chão. O homem conseguiu descer pelos lençóis até ao segundo andar e foi aí que se apercebeu de que não tinha mais pano. Viu-se dessa forma obrigado a deixar-se cair daquela altura.

Os funcionários do hospital aperceberam-se da tentativa de fuga do suspeito e quando este caiu do segundo andar foi novamente detido e levado para o interior da unidade hospitalar.

A direção do hospital afirmou que não sabia como é que o homem conseguiu abrir a janela, dado que estas tinham um mecanismo contra fugas e suicídios. Para além disso, o quarto do homem estava a ser vigiado por um polícia que também não se apercebeu do sucedido.

Desconhece-se a razão pela qual o português se encontrava detido no Hospital Gregorio Marañón, em Madrid.

De acordo com os jornais espanhóis El Cierre e La Razón, esta foi uma “espetacular tentativa de fuga” e “muito surrealista”.

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