Um médico californiano e defensor da medicina natural receitou bolachas de canábis a um menino de quatro anos. Ao diagnosticar a criança como bipolar e com défice de atenção, William Eidelman sugeriu a toma de pequenas doses de marijuana para ajudar a controlar as “birras” do pequeno.
Segundo a Sky News, o pai do rapaz teve o mesmo diagnóstico em pequeno e afirmou que a marijuana teve um efeito positivo no seu comportamento. Anos mais tarde, pediu a mesma prescrição para o seu filho mais velho, que tinha dificuldades de aprendizagem.
Desta vez, o médico achou que a droga também poderia ter um efeito positivo no comportamento do mais novo, e sugeriu ao pai da criança de quatro anos a ingestão de canábis em pequenas quantidades, misturadas em bolachas.
O caso foi denunciado pela enfermeira da escola que a criança frequenta.
O Conselho Médico da Califórnia considera que o diagnóstico foi negligente, pois não teve sequer em conta o parecer de um psiquiatra, para além de que o médico pouco sabia sobre o comportamento ou hábitos de sono do menino.
Como consequência, a licença profissional do médico foi revogada pelo Conselho Médico do estado da Califórnia, nos Estados Unidos. A decisão foi baseada no mau diagnóstico e não na prescrição em si, uma vez que o uso da canábis para fins medicinais é legal naquele estado norte-americano.
O profissional, que já receita aquela droga desde 1997, recorreu da decisão e lançou uma petição para recuperar o estatuto.