O regaleco, como é chamado, foi avistado por Annie MacAulay, presidente e diretora-executiva da ONG Mountain and Sea Adventures, quando esta levava crianças para uma aula de kayak na margem da ilha.
“Eu faço mais trabalho de bastidores, por isso não estou sempre no terreno. É uma coincidência eu estar aqui hoje", afirmou a ambientalista à CNN, que vive na ilha há 20 anos e nunca tinha visto um peixe da espécie.
Segundo Annie, o regaleco, com comprimento equivalente à altura de três pessoas, já não tinha olhos e a cauda mutilada mostrava que poderia ter sido atacado por um outro animal antes de dar à costa. O corpo foi doado a algumas organizações para investigações científicas.
Matt MacClain, diretor de marketing da The Catalina Conservancy, organização que protege a ilha, afirmou que dois trabalhadores tinham visto o raleco durante a manhã. Segundo o ativista, desconhecem-se as causas de morte do animal.
A última vez que um peixe regaleco deu à costa na ilha de Santa Catalina foi em outubro de 2013.
“Acredita-se que o regaleco mergulha a três mil pés de profundidade, o que o torna impossível de estudar, pouco se sabe sobre o comportamento e a população", escreveu o The Catalina Island Marine Institute, em 2013.